Etileno e peróxido de hidrogênio na formação de aerênquima em milho tolerante a alagamento intermitente
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2015.v50.21427Palavras-chave:
Zea mays, anatomia radicular, atividade enzimática, expressão gênicaResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o papel do etileno e do peróxido de hidrogênio (H2O2) na formação do aerênquima em ciclos de seleção genética da cultivar de milho BRS 4154, sob alagamento. Plantas dos ciclos C1 e C18 foram submetidas a alagamento por 7 dias, com coleta das raízes aos 0 (controle, sem alagamento), 1 e 7 dias. Foram analisados: a expressão gênica das enzimas ACC sintase (ACS), ACC oxidase (ACO), dismutase do superóxido (SOD) e peroxidase do ascorbato (APX); a produção de etileno e o conteúdo de H2O2; a atividade da enzima ACO; e a proporção de aerênquima no córtex. Não houve expressão de ACS e ACO. Houve variação na atividade de ACO e na produção de etileno. A expressão da SOD foi maior em plantas C1 e a da APX, em C18, com redução aos 7 dias. O conteúdo de H2O2 não diferiu entre os tratamentos. A proporção de aerênquima aumentou com o tempo, tendo sido maior em plantas C18 e relacionada à taxa de formação do aerênquima. O tempo de alagamento e o nível de tolerância do ciclo de seleção influenciam a produção do etileno. A expressão da APX indica maior produção de H2O2 no início do alagamento.Downloads
Publicado
2015-10-09
Como Citar
Pires, M. F., Castro, E. M. de, Magalhães, P. C., Silva Neta, I. C., & Monteiro, A. G. D. P. (2015). Etileno e peróxido de hidrogênio na formação de aerênquima em milho tolerante a alagamento intermitente. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 50(9), 779–787. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2015.v50.21427
Edição
Seção
FISIOLOGIA VEGETAL