Morfoanatomia radicular em diferentes estádios de desenvolvimento e produtividade do milho sob estresse hídrico

Autores

  • Thiago Corrêa de Souza Universidade Federal de Alfenas, Rua Gabriel Monteiro da Silva, no 700, Centro, CEP 37130‑000 Alfenas, MG.
  • Paulo César Magalhães Embrapa Milho e Sorgo, Rodovia MG‑424, Km 45, CEP 35701‑970 Sete Lagoas, MG.
  • Evaristo Mauro de Castro Embrapa Milho e Sorgo, Rodovia MG‑424, Km 45, CEP 35701‑970 Sete Lagoas, MG.
  • Vinícius Politi Duarte Universidade Federal de Alfenas, Rua Gabriel Monteiro da Silva, no 700, Centro, CEP 37130‑000 Alfenas, MG.
  • Alyne Oliveira Lavinsky Embrapa Milho e Sorgo, Rodovia MG‑424, Km 45, CEP 35701‑970 Sete Lagoas, MG.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.21596

Palavras-chave:

Zea mays, aerênquima, seca, endoderme, comprimento específico radicular, WinRhizo

Resumo

O objetivo deste trabalho foi caracterizar a morfoanatomia radicular e os atributos de rendimento de dois híbridos de milho contrastantes quanto à seca (DKB 390, tolerante; e BRS 1030, sensível), em diferentes estádios de desenvolvimento. A deficiência hídrica foi imposta por dez dias, em casa de vegetação, em três estádios de desenvolvimento: V5, VT e R3. Esses tratamentos foram combinados para gerar estresses acumulativos durante o ciclo da planta, como: V5VT, V5R3, VTR3 e V5VTR3. Foram analisados: anatomia radicular; proporção de aerênquima no cortex; número e diâmetro de metaxilema; espessura do floema; bem como características morfológicas, como comprimento, volume e área de superfície radicular, comprimento específico das raízes, comprimento de raízes finas, rendimento de grãos, e comprimento e diâmetro da espiga. O estádio de desenvolvimento influenciou as respostas ao estresse: DKB 390 apresentou o melhor desempenho quanto à morfoanatomia radicular e aos atributos de rendimento, quando submetido a estresse hídrico, nos estádios reprodutivos, sobretudo em R3, e nos tratamentos acumulativos de estresse, principalmente no V5VTR3; enquanto BRS 1030 apresentou as maiores médias para os parâmetros estudados, principalmente nos estádios V5 e VT, mas não apresentou maior rendimento de grãos sob estresse hídrico. A maior tolerância do híbrido DKB 390 ao estresse hídrico provavelmente relaciona-se à memória de exposição prévia ao estresse hídrico em diferentes estádios de desenvolvimento

Downloads

Arquivos adicionais

Publicado

2016-07-04

Como Citar

Souza, T. C. de, Magalhães, P. C., Castro, E. M. de, Duarte, V. P., & Lavinsky, A. O. (2016). Morfoanatomia radicular em diferentes estádios de desenvolvimento e produtividade do milho sob estresse hídrico. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(4), 330–339. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.21596

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL