Morfoanatomia radicular em diferentes estádios de desenvolvimento e produtividade do milho sob estresse hídrico
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.21596Palavras-chave:
Zea mays, aerênquima, seca, endoderme, comprimento específico radicular, WinRhizoResumo
O objetivo deste trabalho foi caracterizar a morfoanatomia radicular e os atributos de rendimento de dois híbridos de milho contrastantes quanto à seca (DKB 390, tolerante; e BRS 1030, sensível), em diferentes estádios de desenvolvimento. A deficiência hídrica foi imposta por dez dias, em casa de vegetação, em três estádios de desenvolvimento: V5, VT e R3. Esses tratamentos foram combinados para gerar estresses acumulativos durante o ciclo da planta, como: V5VT, V5R3, VTR3 e V5VTR3. Foram analisados: anatomia radicular; proporção de aerênquima no cortex; número e diâmetro de metaxilema; espessura do floema; bem como características morfológicas, como comprimento, volume e área de superfície radicular, comprimento específico das raízes, comprimento de raízes finas, rendimento de grãos, e comprimento e diâmetro da espiga. O estádio de desenvolvimento influenciou as respostas ao estresse: DKB 390 apresentou o melhor desempenho quanto à morfoanatomia radicular e aos atributos de rendimento, quando submetido a estresse hídrico, nos estádios reprodutivos, sobretudo em R3, e nos tratamentos acumulativos de estresse, principalmente no V5VTR3; enquanto BRS 1030 apresentou as maiores médias para os parâmetros estudados, principalmente nos estádios V5 e VT, mas não apresentou maior rendimento de grãos sob estresse hídrico. A maior tolerância do híbrido DKB 390 ao estresse hídrico provavelmente relaciona-se à memória de exposição prévia ao estresse hídrico em diferentes estádios de desenvolvimentoDownloads
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Publicado
2016-07-04
Como Citar
Souza, T. C. de, Magalhães, P. C., Castro, E. M. de, Duarte, V. P., & Lavinsky, A. O. (2016). Morfoanatomia radicular em diferentes estádios de desenvolvimento e produtividade do milho sob estresse hídrico. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(4), 330–339. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.21596
Edição
Seção
FISIOLOGIA VEGETAL