Alterações anatômicas do sistema vascular em porta‑enxertos de videira

Autores

  • Emiliano Santarosa Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Florestas. Estrada da Ribeira, km 111 Cx. 319, CEP 83411-000, Colombo, PR, Brasil
  • Paulo Vitor Dutra de Souza Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Departamento de Horticultura e Silvicultura. Av. Bento Gonçalves 7712, CEP 91501-970, Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Jorge Ernesto de Araújo Mariath Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Departamento de Botânica. Av. Bento Gonçalves 7712, CEP 91501-970, Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Gil Vicente Lourosa Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Departamento de Horticultura e Silvicultura. Av. Bento Gonçalves 7712, CEP 91501-970, Porto Alegre, RS, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.21853

Palavras-chave:

Vitis, fisiologia, padrão de vascularização, videiras, xilema

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência de alterações do padrão de vascularização de porta‑enxertos de videira. Utilizaram-se os genótipos Paulsen 1103 (Vitis berlandieri x Vitis rupestris), MGT 101‑14 (Vitis riparia x V. rupestris) e SO4 (V. berlandieri x V. riparia). O experimento foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso com três tratamentos (genótipos) e dez plantas por parcela. Avaliaram-se as variáveis de crescimento vegetativo dos porta‑enxertos e, por meio de cortes histológicos realizados no ápice, na porção mediana e na base dos ramos, as anatômicas. As diferenças no sistema vascular tornaram-se maiores do ápice para a base dos ramos. Os genótipos SO4 e Paulsen 1103 apresentaram maior área de xilema na base dos ramos, 2,61 e 2,51 mm2, respectivamente, e maior diâmetro dos vasos, 45,8 e 47,2 µm, respectivamente, em comparação ao MGT 101‑14 que apresentou 1,60 mm2 de xilema e 34,1 µm de diâmetro dos vasos. Ocorreram modificações também na frequência dos vasos. A área de xilema, o diâmetro e a frequência dos vasos estão relacionados ao crescimento vegetativo dos porta‑enxertos. As alterações do padrão de vascularização podem ser um critério para a escolha de porta‑enxertos, em razão de sua influência sobre os processos fisiológicos.

Biografia do Autor

Emiliano Santarosa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Florestas. Estrada da Ribeira, km 111 Cx. 319, CEP 83411-000, Colombo, PR, Brasil

 

 

Paulo Vitor Dutra de Souza, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Departamento de Horticultura e Silvicultura. Av. Bento Gonçalves 7712, CEP 91501-970, Porto Alegre, RS, Brasil.

 

 

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Publicado

2016-07-04

Como Citar

Santarosa, E., Souza, P. V. D. de, Mariath, J. E. de A., & Lourosa, G. V. (2016). Alterações anatômicas do sistema vascular em porta‑enxertos de videira. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(4), 320–329. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.21853

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL