O antocrono como unidade básica do desenvolvimento floral

Autores

  • Nereu Augusto Streck Universidade Federal de Santa Maria
  • Natalia Teixeira Schwab Universidade Federal de Santa Maria, Avenida Roraima, no 1.000, Cidade Universitária, Camobi, CEP 97105‑900 Santa Maria, RS, Brazil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.22021

Palavras-chave:

antese, unidade de desenvolvimento, inflorescência, desenvolvimento reprodutivo

Resumo

O desenvolvimento vegetativo de plantas tem sido amplamente descrito com a utilização do conceito de filocrono, porém pouco esforço tem sido feito para descrever o desenvolvimento da flor durante sua fase reprodutiva. O objetivo deste trabalho foi apresentar, por meio de uma revisão da literatura, o antocrono como unidade básica do desenvolvimento floral, especialmente durante a fase de abertura de flores. O antocrono é o intervalo de tempo necessário para duas flores subsequentes atingirem o mesmo estágio de desenvolvimento, com unidades de tempo em dias ou em ºC dia por flor. O conceito do antocrono preenche parte da falta de estudos sobre o desenvolvimento floral, uma vez que é a unidade básica do processo de abertura floral. O antocrono pode ser medido a partir de experimentos em campo ou estimado por análise de regressão linear simples. Até o momento, o antocrono foi quantificado apenas em Gladiolus x grandiflorus Hort. Portanto, os fatores que afetam o antocrono ainda precisam ser determinados para identificar o seu efeito na taxa de abertura floral.

Biografia do Autor

Nereu Augusto Streck, Universidade Federal de Santa Maria

Departamento de Fitotecnia/Agrometeorologia

Natalia Teixeira Schwab, Universidade Federal de Santa Maria, Avenida Roraima, no 1.000, Cidade Universitária, Camobi, CEP 97105‑900 Santa Maria, RS, Brazil.

Departamento de Fitotecnia/Agrometeorologia

Publicado

2016-10-04

Como Citar

Streck, N. A., & Schwab, N. T. (2016). O antocrono como unidade básica do desenvolvimento floral. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(8), 899–904. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.22021

Edição

Seção

COLABORAÇÃO ESPECIAL