Fundamentos biológicos, ferramentas operacionais e inovação em quarentena vegetal

Autores

  • Abi Soares dos Anjos Marques Embrapa Quarentena Vegetal, Parque Estação Biológica, Avenida W5 Norte (final), Caixa Postal 03272, CEP 70770‑901 Brasília, DF, Brasil.
  • Marcelo Lopes-da-Silva Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Parque Estação Biológica, Avenida W5 Norte (Final), Caixa Postal 03272, CEP 70770‑901 Brasília, DF, Brasil.
  • Vilmar Gonzaga Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Parque Estação Biológica, Avenida W5 Norte (Final), Caixa Postal 03272, CEP 70770‑901 Brasília, DF, Brasil.
  • Fernanda Rausch Fernandes Embrapa Quarentena Vegetal, Parque Estação Biológica, Avenida W5 Norte (final), Caixa Postal 03272, CEP 70770‑901 Brasília, DF, Brasil.
  • Norton Polo Benito Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Parque Estação Biológica, Avenida W5 Norte (Final), Caixa Postal 03272, CEP 70770‑901 Brasília, DF, Brasil.
  • Renato Ferraz de Arruda Veiga Instituto Agronômico, Avenida Barão de Itapura, no 1.481, Caixa Postal 28, CEP 13012‑970 Campinas, SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.22063

Palavras-chave:

defesa fitossanitária, intercâmbio de germoplasma vegetal, pragas agrícolas, quarentena, segurança alimentar

Resumo

A demanda por segurança alimentar e nutricional delimita modelos de intensificação da agricultura em que a prevenção de perdas na produção é essencial. O cenário de agricultura globalizada, o aumento das rotas de comércio e o deslocamento de pessoas e produtos maximiza o potencial de introduções inadvertidas de pragas em áreas indenes, colocando em risco os sistemas produtivos. A quarentena vegetal é apresentada como medida disciplinadora à movimentação de vegetais, para limitar a dispersão de pragas agrícolas. A vigilância preconiza a antecipação e reconhece a ameaça, privilegiando a acurácia e a eficiência do diagnóstico, a consolidação de metodologias de análise de risco de pragas e a evolução das ferramentas operacionais. Com apropriação de novas tecnologias, melhoria das estruturas fiscalizadoras e forte capacidade inovativa, esperam-se respostas aos desafios impostos à segurança da agricultura. Este trabalho aborda aspectos históricos relacionados às ações quarentenárias, ao arcabouço legal, à influência do comércio internacional, às ferramentas analíticas, às perspectivas de inovação e à qualificação da infraestrutura. O objetivo deste trabalho é contextualizar a importância do risco de introdução de novas pragas ante uma agricultura pujante e a intensificação do intercâmbio comercial. Analisa, igualmente, desafios para ações de quarentena vegetal, ao mesmo tempo em que alinha bases biológicas sobre as quais a regulação fitossanitária deve se sustentar, como subsídio para a formulação de dispositivos legais.

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Publicado

2016-08-03

Como Citar

Marques, A. S. dos A., Lopes-da-Silva, M., Gonzaga, V., Fernandes, F. R., Benito, N. P., & Veiga, R. F. de A. (2016). Fundamentos biológicos, ferramentas operacionais e inovação em quarentena vegetal. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(5), 483–493. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.22063