Interferência da interação genótipos x ambientes no controle genético da resistência à ferrugem asiática da soja
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2009.v44.2214Palavras-chave:
<i>Glycine max, Phakopsora pachyrhizi</i>, capacidade geral de combinação, capacidade específica de combinaçãoResumo
Os objetivos deste trabalho foram identificar genitores resistentes à ferrugem asiática da soja por meio de cruzamentos dialélicos, obter informações sobre o controle genético da resistência ao patógeno e verificar se as estimativas da capacidade combinatória interagem com o ambiente (ano ou época de avaliação). A geração F1 foi obtida por meio de cruzamentos entre cinco genitores contrastantes para a característica resistência à ferrugem da soja, em um dialelo completo, sem os recíprocos, em casa de vegetação. Foram realizadas duas avaliações quanto à severidade da ferrugem asiática da soja em plantas individuais de 25 tratamentos (genitores e populações F2 e F3) em 2006/2007 e 2007/2008, no campo experimental da Embrapa Soja, em Londrina, PR. Houve predominância de efeitos aditivos no controle genético da resistência à ferrugem asiática da soja, e a interação das populações segregantes com os ambientes, embora significativa, não alterou as estimativas dos parâmetros genéticos da capacidade geral de combinação (CGC) e da capacidade específica de combinação, indicando que as estimativas obtidas em um ano e uma avaliação podem ser extrapoladas para outros. A linhagem endogâmica BR01-18437 é resistente à ferrugem asiática e apresenta alta estimativa de CGC, e deve ser utilizada como genitora quando o objetivo é a resistência a Phakopsora pachyrhizi.