Mapeamento de carbono, frações granulométricas e água do solo em Floresta Tropical Seca no Brasil

Autores

  • Gustavo Mattos Vasques Embrapa Solos, Rua Jardim Botânico, no 1.024, Jardim Botânico, CEP 22460-000 Rio de Janeiro, RJ.
  • Maurício Rizzato Coelho Embrapa Solos, Rua Jardim Botânico, no 1.024, Jardim Botânico, CEP 22460-000 Rio de Janeiro, RJ.
  • Ricardo Oliveira Dart Embrapa Solos, Rua Jardim Botânico, no 1.024, Jardim Botânico, CEP 22460-000 Rio de Janeiro, RJ.
  • Ronaldo Pereira Oliveira Embrapa Solos, Rua Jardim Botânico, no 1.024, Jardim Botânico, CEP 22460-000 Rio de Janeiro, RJ.
  • Wenceslau Geraldes Teixeira Embrapa Solos, Rua Jardim Botânico, no 1.024, Jardim Botânico, CEP 22460-000 Rio de Janeiro, RJ.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.22400

Palavras-chave:

caatinga, mapeamento digital de solos, levantamento gamarradiométrico, geoestatística, pedometria

Resumo

O objetivo deste trabalho foi comparar krigagem ordinária com regressão-krigagem para mapear atributos do solo, em diferentes profundidades, em área de Floresta Tropical Seca no Brasil. Os 11 atributos do solo avaliados foram: conteúdo e estoque de carbono orgânico; densidade do solo; conteúdos de argila, areia e silte; capacidade de troca catiônica; pH; retenção de água na capacidade de campo e no ponto de murcha permanente; e água disponível. As amostras foram retiradas de 327 locais a 0,0–0,10, 0,10–0,20 e 0,20–0,40 m de profundidade, em área de Floresta Tropical Seca de 102 km2. Os modelos de regressão linear “stepwise” tiveram o melhor ajuste para as frações granulométricas e as propriedades de retenção de água. Foram selecionadas covariáveis de relevo e material de origem em 31 dos 33 modelos (11 atributos em três
profundidades) e de vegetação em 29 modelos. Com base na validação externa, a krigagem ordinária obteve maior acurácia para 21 das 33 combinações atributo vs. profundidade, o que é indicativo de que a inclusão de um modelo linear de tendência antes da krigagem não necessariamente melhora as predições. Portanto, para
estudos semelhantes, os métodos geoestatísticos empregados devem ser comparados caso a caso.

Biografia do Autor

Gustavo Mattos Vasques, Embrapa Solos, Rua Jardim Botânico, no 1.024, Jardim Botânico, CEP 22460-000 Rio de Janeiro, RJ.

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (2005) e doutorado em ciência do solo com concentração em sistema de informações geográficas pela University of Florida (2009). Realizou pós-doutorados na University of Florida (2009) e na Universidade de São Paulo (2010). Atuou como Professor Adjunto na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2009) na área de mapeamento digital de solos. Atualmente é Pesquisador A na Embrapa Solos. Tem experiência em ciência do solo com ênfase em pedometria (pedologia quantitativa), modelagem solo-paisagem e mapeamento digital de solos. Atua principalmente nos seguintes temas: predição e modelagem espacial de classes e atributos do solo, geoprocessamento, geoestatística, sensoriamento remoto, espectroscopia, quimiometria, ciência do carbono e métodos quantitativos multivariados aplicados a ciências ambientais.

Downloads

Arquivos adicionais

Publicado

2016-10-17

Como Citar

Vasques, G. M., Coelho, M. R., Dart, R. O., Oliveira, R. P., & Teixeira, W. G. (2016). Mapeamento de carbono, frações granulométricas e água do solo em Floresta Tropical Seca no Brasil. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(9), 1371–1385. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.22400