Um artigo de revisão sobre pragas florestais introduzidas no Brasil

Autores

  • Guilherme Schnell e Schühli Embrapa Florestas, Estrada da Ribeira, Km 111, Guaraituba, Caixa Postal 319, CEP 83411‑000 Colombo, PR, Brazil.
  • Susete Chiarello Penteado Embrapa Florestas, Estrada da Ribeira, Km 111, Guaraituba, Caixa Postal 319, CEP 83411‑000 Colombo, PR, Brazil.
  • Leonardo Rodrigues Barbosa Embrapa Florestas, Estrada da Ribeira, Km 111, Guaraituba, Caixa Postal 319, CEP 83411‑000 Colombo, PR, Brazil.
  • Wilson Reis Filho Embrapa Florestas, Estrada da Ribeira, Km 111, Guaraituba, Caixa Postal 319, CEP 83411‑000 Colombo, PR, Brazil.
  • Edson Tadeu Iede Embrapa Florestas, Estrada da Ribeira, Km 111, Guaraituba, Caixa Postal 319, CEP 83411‑000 Colombo, PR, Brazil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.22428

Palavras-chave:

pragas exóticas, pragas florestais, setor florestal, espécies invasoras, resistência a pragas, quarentenárias

Resumo

Atenção especial deve ser dada a plantações florestais para minimizar a probabilidade de introdução de pragas exóticas e, consequentemente, as perdas de produção. O objetivo deste artigo de revisão foi apresentar, sob uma perspectiva histórica, os principais insetos exóticos que ameaçam o setor florestal brasileiro. Portanto, para melhor descrever o contexto fitossanitário das pragas florestais introduzidas no Brasil, foram compiladas as principais informações sobre esses insetos. Espécies introduzidas e aquelas com risco de introdução foram listadas. Foram contabilizadas: 12 pragas exóticas introduzidas, relacionadas a eucaliptos, sem status quarentenário; 9 espécies relacionadas ao pinus, uma quarentenária; e 1 espécie relacionada à teca, quarentenária. Ao todo, foram abordados os problemas centrais para 57 espécies, acompanhados de projeções sobre risco atual e prioridades. Programas de controle biológico e seus respectivos agentes também foram citados. Para os plantios de eucaliptos, as espécies pertencentes aos gêneros Ophelimus e Leptocybe são prioritárias e devem ser enfatizadas. Quanto às espécies de pinus, as maiores preocupações são Bursaphelenchus xylophilus (transmitida por espécies de Monochamus), Rhyacionia frustrana e Dendroctonus frontalis. Um melhor gerenciamento de risco requer reforço de inspeções fitossanitárias e constante refinamento dos planos de contingência, cujas ações incluem monitoramento por amostragem visual, uso de plantas sentinelas e programas de melhoramento que objetivem a resistência a pragas.

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Publicado

2016-08-03

Como Citar

Schühli, G. S. e, Penteado, S. C., Barbosa, L. R., Reis Filho, W., & Iede, E. T. (2016). Um artigo de revisão sobre pragas florestais introduzidas no Brasil. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(5), 397–406. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.22428