Perda de solo e água sob integração lavoura-floresta e em sucessão soja-milho

Autores

  • Cornélio Alberto Zolin Embrapa Agrossilvipastoril, Rodovia MT-222, Km 2,5, CEP 78550-970 Sinop, MT.
  • Janaina Paulino Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Avenida Alexandre Ferronato, no 1.200, Setor Industrial, CEP 78557-267 Sinop, MT.
  • Eduardo da Silva Matos Embrapa Agrossilvipastoril, Rodovia MT-222, Km 2,5, CEP 78550-970 Sinop, MT.
  • Ciro Augusto de Souza Magalhaes Embrapa Agrossilvipastoril, Rodovia MT-222, Km 2,5, CEP 78550-970 Sinop, MT.
  • Frederico Terra de Almeida Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Avenida Alexandre Ferronato, no 1.200, Setor Industrial, CEP 78557-267 Sinop, MT.
  • Adilson Pacheco de Souza Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Avenida Alexandre Ferronato, no 1.200, Setor Industrial, CEP 78557-267 Sinop, MT.
  • Rafael Mingoti Embrapa Gestão Territorial, Avenida Soldado Passarinho, no 303, Fazenda Chapadão, CEP 13070-115 Campinas, SP.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.22500

Palavras-chave:

conservação do solo, erosão hídrica, escoamento superficial, plantio direto, recursos hídricos, sistemas de integração

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar, em condição de chuva natural, a perda de solo e água em sistemas de produção com integração lavoura-floresta ou com sucessão soja-milho. O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho-Amarelo com textura muito argilosa, em uma região de transição Cerrado/Amazônia. Os seguintes usos e coberturas do solo foram avaliados: sistema integração lavoura-floresta; lavoura com sucessão soja-milho+braquiária; e solo descoberto. As lavouras foram cultivadas em sistema plantio direto em sucessão soja-milho+braquiária, todos os anos, independentemente do sistema de produção. A perda de solo por erosão hídrica, nos três anos avaliados, foi de 0,215 Mg ha-1 por ano, no sistema integração lavoura-floresta, e de 0,753
Mg ha-1 por ano na lavoura com sucessão soja-milho. Estes valores situaram-se abaixo do limite de tolerância, que é de 11,1 Mg ha-1 por ano, e os menores valores observados com a integração lavoura-floresta apontam para o elevado potencial conservacionista desse sistema.

Biografia do Autor

Cornélio Alberto Zolin, Embrapa Agrossilvipastoril, Rodovia MT-222, Km 2,5, CEP 78550-970 Sinop, MT.


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Publicado

2016-10-17

Como Citar

Zolin, C. A., Paulino, J., Matos, E. da S., Magalhaes, C. A. de S., Almeida, F. T. de, Souza, A. P. de, & Mingoti, R. (2016). Perda de solo e água sob integração lavoura-floresta e em sucessão soja-milho. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(9), 1223–1230. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.22500