Mapeamento digital de areia, argila e carbono orgânico por modelos Random Forest sob diferentes resoluções espaciais

Autores

  • Silvio Barge Bhering Embrapa Solos, Rua Jardim Botânico, no 1.024, Jardim Botânico, CEP 22460-000 Rio de Janeiro, RJ.
  • Cesar da Silva Chagas Embrapa Solos, Rua Jardim Botânico, no 1.024, Jardim Botânico, CEP 22460-000 Rio de Janeiro, RJ.
  • Waldir de Carvalho Júnior Embrapa Solos, Rua Jardim Botânico, no 1.024, Jardim Botânico, CEP 22460-000 Rio de Janeiro, RJ.
  • Nilson Rendeiro Pereira Embrapa Solos, Rua Jardim Botânico, no 1.024, Jardim Botânico, CEP 22460-000 Rio de Janeiro, RJ.
  • Braz Calderano Filho Embrapa Solos, Rua Jardim Botânico, no 1.024, Jardim Botânico, CEP 22460-000 Rio de Janeiro, RJ.
  • Helena Saraiva Koenow Pinheiro Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento de Solos, BR-465, Km 47, CEP 23890-000 Seropédica, RJ.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.22501

Palavras-chave:

modelo digital de elevação, morfometria, pedometria, SRTM.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da resolução espacial do modelo digital de elevação e da eficiência de modelos Random Forest sobre a predição dos teores de areia, argila e carbono orgânico, com uso de número reduzido de amostras. O trabalho foi realizado em área de Cerrado com diversidade litológica, no Estado do Mato Grosso do Sul, tendo-se utilizado atributos morfométricos, dados do sensor TM Landsat 5 e litologia como covariáveis preditoras. Dados da camada superficial (0,0–0,2 m) de 175 perfis de solos (0,009
perfis km-2) e de 26 covariáveis preditoras foram utilizados com resolução espacial de 30 (conjunto 1) e 90 m (conjunto 2). A análise realizada pelo Random Forest mostrou que as covariáveis de nível de base do canal de drenagem, da elevação e da litologia foram as mais importantes para explicar a variabilidade. A validação dos modelos apresentou similaridade entre os conjuntos quanto à predição de areia, argila e carbono orgânico, o que explica os seguintes valores de variabilidade espacial, respectivamente: 44, 40 e 33%, para a resolução de
30 m; e de 45, 46 e 33%, para a resolução de 90 m. A resolução espacial das covariáveis preditoras tem pouca influência sobre a predição dos atributos, e a abordagem por Random Forest apresenta potencial de utilização
para estimar atributos do solo.

 

Biografia do Autor

Silvio Barge Bhering, Embrapa Solos, Rua Jardim Botânico, no 1.024, Jardim Botânico, CEP 22460-000 Rio de Janeiro, RJ.

http://lattes.cnpq.br/7591583531224450

Cesar da Silva Chagas, Embrapa Solos, Rua Jardim Botânico, no 1.024, Jardim Botânico, CEP 22460-000 Rio de Janeiro, RJ.

http://lattes.cnpq.br/2023294299618632

Waldir de Carvalho Júnior, Embrapa Solos, Rua Jardim Botânico, no 1.024, Jardim Botânico, CEP 22460-000 Rio de Janeiro, RJ.

http://lattes.cnpq.br/7992394393174495

Nilson Rendeiro Pereira, Embrapa Solos, Rua Jardim Botânico, no 1.024, Jardim Botânico, CEP 22460-000 Rio de Janeiro, RJ.

Braz Calderano Filho, Embrapa Solos, Rua Jardim Botânico, no 1.024, Jardim Botânico, CEP 22460-000 Rio de Janeiro, RJ.

Helena Saraiva Koenow Pinheiro, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento de Solos, BR-465, Km 47, CEP 23890-000 Seropédica, RJ.

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Publicado

2016-10-17

Como Citar

Bhering, S. B., Chagas, C. da S., Carvalho Júnior, W. de, Pereira, N. R., Calderano Filho, B., & Pinheiro, H. S. K. (2016). Mapeamento digital de areia, argila e carbono orgânico por modelos Random Forest sob diferentes resoluções espaciais. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(9), 1359–1370. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.22501