Fluxos de óxido nitroso e suas relações com atributos físicos e químicos do solo

Autores

  • Rubia Santos Corrêa Universidade Federal de Goiás, Escola de Agronomia, Caixa Postal 131, CEP 74001-970 Goiânia, GO.
  • Beáta Emöke Madari Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km12, Caixa Postal 179, CEP 75375-000 Santo Antônio de Goiás, GO.
  • Glaucilene Duarte Carvalho Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, 11a Avenida, no 1.272, Setor Leste Universitário, CEP 74605-060 Goiânia, GO.
  • Adriana Rodolfo Costa Universidade Estadual de Goiás, Campus Santa Helena de Goiás, Via Protestato Joaquim Bueno, no 945, Vila Santa Helena, CEP 75920-000 Santa Helena, GO.
  • Ana Cláudia Castro Pereira Universidade Federal de Goiás, Escola de Agronomia, Caixa Postal 131, CEP 74001-970 Goiânia, GO.
  • João Carlos Medeiros Universidade Federal do Piauí, Campus Professora Cinobelina Elvas, Estrada Municipal Bom Jesus-Viana, Planalto Horizonte, CEP 64900-000 Bom Jesus, PI.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.22511

Palavras-chave:

Urochloa, desnitrificação, espaço poroso preenchido por água, gás de efeito estufa, nitrificação.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica dos fluxos de óxido nitroso (N2O) em solo sob pastagem, em sistema de integração lavoura-pecuária, e sob cerrado nativo usado como referência, bem como identificar os atributos físicos e químicos do solo que influenciam esses fluxos. O estudo foi realizado na Fazenda Capivara, da Embrapa Arroz e Feijão, de 5 de fevereiro a 30 de setembro de 2013. As amostragens de gás foram realizadas com uso de câmaras estáticas manuais. O solo sob pastagem apresentou os maiores fluxos de N2O, com média de 14,12 ng m-2 s-1. Essa área também apresentou maior espaço poroso preenchido por água (EPPA), que, associado à temperatura e ao teor de nitrato no solo, influenciou a produção de N2O. Na época chuvosa, os fluxos apresentaram correlação positiva com o EPPA do solo e, na época seca, com seu teor de amônio e nitrato. A emissão total de N2O na área da pastagem foi de 1.644,19 g ha1. No cerrado nativo, não houve emissão de N2O do solo para a atmosfera. 

Biografia do Autor

Rubia Santos Corrêa, Universidade Federal de Goiás, Escola de Agronomia, Caixa Postal 131, CEP 74001-970 Goiânia, GO.

http://lattes.cnpq.br/9929973883135413

Beáta Emöke Madari, Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km12, Caixa Postal 179, CEP 75375-000 Santo Antônio de Goiás, GO.

http://lattes.cnpq.br/0302689027695014

Glaucilene Duarte Carvalho, Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, 11a Avenida, no 1.272, Setor Leste Universitário, CEP 74605-060 Goiânia, GO.

http://lattes.cnpq.br/3302860294273346

Adriana Rodolfo Costa, Universidade Estadual de Goiás, Campus Santa Helena de Goiás, Via Protestato Joaquim Bueno, no 945, Vila Santa Helena, CEP 75920-000 Santa Helena, GO.

http://lattes.cnpq.br/8142254771826531

Ana Cláudia Castro Pereira, Universidade Federal de Goiás, Escola de Agronomia, Caixa Postal 131, CEP 74001-970 Goiânia, GO.

http://lattes.cnpq.br/3389123954503597

João Carlos Medeiros, Universidade Federal do Piauí, Campus Professora Cinobelina Elvas, Estrada Municipal Bom Jesus-Viana, Planalto Horizonte, CEP 64900-000 Bom Jesus, PI.

http://lattes.cnpq.br/3509111034386583

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Publicado

2016-10-17

Como Citar

Corrêa, R. S., Madari, B. E., Carvalho, G. D., Costa, A. R., Pereira, A. C. C., & Medeiros, J. C. (2016). Fluxos de óxido nitroso e suas relações com atributos físicos e químicos do solo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(9), 1148–1155. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.22511