Balanço energético e pegada de carbono nos sistemas de produção integrada e convencional de feijão-comum irrigado

Autores

  • Heliton Fernandes do Carmo Universidade Federal de Goiás, Departamento de Solos, Rodovia GO-462, Km 0, Campus II, CEP 74001-970 Goiânia, GO.
  • Beata Emoke Madari Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km 12, CEP 75375-000 Santo Antônio de Goiás, GO.
  • Alcido Elenor Wander Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km 12, CEP 75375-000 Santo Antônio de Goiás, GO.
  • Flavia Rabelo Barbosa Moreira Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km 12, CEP 75375-000 Santo Antônio de Goiás, GO.
  • Augusto Cesar de Oliveira Gonzaga Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km 12, CEP 75375-000 Santo Antônio de Goiás, GO.
  • Pedro Marques da Silveira Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km 12, CEP 75375-000 Santo Antônio de Goiás, GO.
  • Aluisio Goulart Silva Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km 12, CEP 75375-000 Santo Antônio de Goiás, GO.
  • José Geraldo da Silva Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km 12, CEP 75375-000 Santo Antônio de Goiás, GO.
  • Pedro Luiz Oliveira de Almeida Machado Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km 12, CEP 75375-000 Santo Antônio de Goiás, GO.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.22514

Palavras-chave:

Phaseolus vulgaris, adubação mineral nitrogenada, análise de ciclo de vida, eficiência energética, pivô central

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a contribuição do sistema de produção integrada de feijão‑comum (PI), em comparação ao sistema de produção convencional, quanto ao uso de energia, à eficiência energética e à pegada de carbono, contabilizados desde a fabricação de insumos até a colheita de grãos nas fazendas, tendo-se excluído o transporte. Foram selecionadas quatro fazendas em Cristalina, GO, na terceira época de produção de feijão, em 2009. O sistema PI reduziu o uso médio de energia em 3,1%, em comparação ao convencional. Os resultados variaram de 22.759,9 a 25.518,4 MJ ha-1. A adubação nitrogenada com 6.584,0 MJ ha-1, as operações mecanizadas com 5.309,4 MJ ha-1 e a irrigação com 4.961,4 MJ ha-1 tiveram a maior participação quanto ao uso de energia. A eficiência energética em PI (2,16) foi superior à observada no sistema convencional (2,01). Não houve diferença significativa entre os dois sistemas quanto à pegada de carbono por hectare, mas a pegada de carbono por quilograma de feijão produzido no PI (0,301 kg CO2-eq kg-1) foi significativamente menor do que no convencional (0,325 kg CO2-eq kg-1). A melhora da eficiência da adubação nitrogenada, por meio do uso de fixação biológica de N, e a racionalização da mecanização são os componentes dos sistemas de produção que mais contribuem para a diminuição da pegada de carbono.

Biografia do Autor

Beata Emoke Madari, Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km 12, CEP 75375-000 Santo Antônio de Goiás, GO.

http://lattes.cnpq.br/0302689027695014 Santo Antonio de Goias, GO

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Publicado

2016-10-17

Como Citar

Carmo, H. F. do, Madari, B. E., Wander, A. E., Moreira, F. R. B., Gonzaga, A. C. de O., Silveira, P. M. da, … Machado, P. L. O. de A. (2016). Balanço energético e pegada de carbono nos sistemas de produção integrada e convencional de feijão-comum irrigado. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(9), 1069–1077. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.22514