Produtividade de soja em consequência do atraso da colheita e de condições ambientais

Autores

  • Rodrigo Yoiti Tsukahara Fundação ABC, Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário, Setor de Agrometeorologia, Rodovia PR‑151, Km 288, Caixa Postal 1003, CEP 84165‑970 Castro, PR, Brasil.
  • Inês Cristina de Batista Fonseca Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Agronomia, Campus Universitário, Caixa Postal 6001, CEP 86051‑990 Londrina, PR, Brasil
  • Marcelo Augusto de Aguiar e Silva Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Agronomia, Campus Universitário, Caixa Postal 6001, CEP 86051‑990 Londrina, PR, Brasil
  • Edson Giovanni Kochinski Fundação ABC, Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário, Setor de Agrometeorologia, Rodovia PR‑151, Km 288, Caixa Postal 1003, CEP 84165‑970 Castro, PR, Brasil.
  • José Prestes Neto Fundação ABC, Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário, Setor de Agrometeorologia, Rodovia PR‑151, Km 288, Caixa Postal 1003, CEP 84165‑970 Castro, PR, Brasil.
  • Juliana Tamie Suyama Fundação ABC, Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário, Setor de Agrometeorologia, Rodovia PR‑151, Km 288, Caixa Postal 1003, CEP 84165‑970 Castro, PR, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.23379

Palavras-chave:

Glycine max, pré‑colheita, precipitação pluvial, radiação solar

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do atraso da colheita sobre umidade dos grãos, massa de mil grãos e produtividade da soja, assim como identificar as variáveis agrometeorológicas mais importantes durante o período pré‑colheita e propor algoritmos empíricos para a estimativa das perdas de produtividade. Os experimentos foram realizados em Castro, PR, e Itaberá, SP, nas safras de 2011/2012 a 2013/2014, da cultivar de soja 'NA5909RG', em sete ambientes. Os tratamentos consistiram de oito momentos de colheita de soja a partir do estádio fenológico R8.2. A análise de grupos de experimentos mostrou interação significativa entre ambientes e momentos de colheita. A umidade e a produção de grãos são influenciadas diretamente pelo número de dias com precipitação pluvial igual ou superior a 3 mm. No estádio fenológico R8.2, são obtidos os maiores valores de produtividade; no entanto, após esse estádio, há declínio da produtividade em consequência do atraso da colheita. As maiores perdas acumuladas de produtividade ocorrem em ambientes com alta frequência de precipitações pluviais e com temperatura e radiação solar global elevadas. Dois algoritmos com base em variáveis agrometeorológicas são propostos para a estimativa da perda de produtividade de soja.

Biografia do Autor

Rodrigo Yoiti Tsukahara, Fundação ABC, Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário, Setor de Agrometeorologia, Rodovia PR‑151, Km 288, Caixa Postal 1003, CEP 84165‑970 Castro, PR, Brasil.

 

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Publicado

2016-10-04

Como Citar

Tsukahara, R. Y., Fonseca, I. C. de B., e Silva, M. A. de A., Kochinski, E. G., Prestes Neto, J., & Suyama, J. T. (2016). Produtividade de soja em consequência do atraso da colheita e de condições ambientais. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(8), 905–915. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.23379

Edição

Seção

AGROMETEOROLOGIA