Caracterização química e estabilidade oxidativa de azeites extraídos de oliveiras do Sul do Brasil

Autores

  • Mariângela Hoffmann Bruscatto Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial, Caixa Postal 354, CEP 96010-900 Pelotas, RS.
  • Rui Carlos Zambiazi Ufpel, Centro de Ciências Químicas, Farmacêuticas e de Alimentos, Caixa Postal 354, CEP 96010-900 Pelotas, RS.
  • Michele Crizel-Cardoso Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial, Caixa Postal 354, CEP 96010-900 Pelotas, RS.
  • Clarisse Maria Sartori Piatnicki Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Química Inorgânica, Campus do Vale, Avenida Bento Gonçalves, no 9.500, Agronomia, CEP 91701-970 Porto Alegre, RS.
  • Carla Rosane Barboza Mendonça Ufpel, Centro de Ciências Químicas, Farmacêuticas e de Alimentos, Caixa Postal 354, CEP 96010-900 Pelotas, RS.
  • Fabiana Lemos Goularte Dutra Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial, Caixa Postal 354, CEP 96010-900 Pelotas, RS.
  • Enilton Fick Coutinho Embrapa Clima Temperado, Caixa Postal 403, CEP 96010-971 Pelotas, RS.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2017.v52.23416

Palavras-chave:

Olea europaea, compostos bioativos, ácidos graxos, período de indução, azeitona, parâmetros de qualidade

Resumo

O objetivo deste trabalho foi caracterizar a composição química de azeites de oliva (Olea europaea) produzidos no Sul do Brasil e correlacioná-la com a estabilidade oxidativa. Foram avaliados azeites das cultivares Arbequina, Coratina, Frantoio e Koroneiki. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em arranjo unifatorial, com três repetições. Foram determinados índice de acidez, índice de peróxidos, absorção específica, teor de tocoferois, teor de compostos fenólicos, teor de carotenoides, teor de clorofilas, perfil de ácidos graxos e estabilidade oxidativa. Os azeites provenientes das cultivares Coratina e Frantoio foram classificados como extra virgens. O azeite da cultivar Coratina apresentou maiores teores de pigmentos, seguido pelo da cultivar Koroneiki. A cultivar Coratina ainda apresenta maiores conteúdos de compostos fenólicos (1.725,5 mg kg-1) e de tocoferois (437,8 mg kg-1). O ácido graxo majoritário em todas as amostras é o oleico. 

 

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Publicado

2017-12-21

Como Citar

Bruscatto, M. H., Zambiazi, R. C., Crizel-Cardoso, M., Piatnicki, C. M. S., Mendonça, C. R. B., Dutra, F. L. G., & Coutinho, E. F. (2017). Caracterização química e estabilidade oxidativa de azeites extraídos de oliveiras do Sul do Brasil. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 52(12), 1231–1240. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2017.v52.23416

Edição

Seção

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS