Resistência à Helicoverpa armigera em genótipos de tomateiro obtidos do cruzamento de Solanum lycopersicum com Solanum galapagense

Autores

  • Alex Antônio da Silva Universidade Federal de Lavras (Ufla), Departamento de Biologia, Campus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37200‑000 Lavras, MG, Brasil.
  • Marcela Carvalho Andrade Universidade Federal de Lavras (Ufla), Departamento de Biologia, Campus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37200‑000 Lavras, MG, Brasil.
  • Regis de Castro Carvalho Universidade Federal de Lavras (Ufla), Departamento de Biologia, Campus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37200‑000 Lavras, MG, Brasil
  • Irã Pinheiro Neiva Ufla, Departamento de Agricultura, Caixa Postal 3037, CEP 37200‑000 Lavras, MG, Brasil.
  • Daniela Costa Santos Ufla, Departamento de Agricultura, Caixa Postal 3037, CEP 37200‑000 Lavras, MG, Brasil
  • Wilson Roberto Maluf Ufla, Departamento de Agricultura, Caixa Postal 3037, CEP 37200‑000 Lavras, MG, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.23462

Palavras-chave:

manejo integrado de pragas, melhoramento de plantas, seleção indireta, tricomas foliares

Resumo

O objetivo deste trabalho foi verificar a resistência à lagarta Helicoverpa armigera (Lepidoptera: Noctuidae), em genótipos de tomateiro obtidos do cruzamento interespecífico de Solanum lycopersicum x S. galapagense, e a associação dessa resistência com a densidade de tricomas glandulares do tipo IV. Genótipos da população F2, derivada do cruzamento S. lycopersicum TOM‑684 x S. galapagense LA‑1401, selecionados quanto à baixa e à alta densidade de tricomas glandulares, respectivamente, foram submetidos a dois testes de resistência à lagarta H. armigera em laboratório, um de antibiose e outro de antixenose. Os genótipos da população F2, com alta densidade de tricomas glandulares do tipo IV (BPX‑486‑17, BPX‑486‑62, BPX‑486‑10, BPX‑486‑46 e BPX‑486‑08), apresentam maiores níveis de resistência, tanto por antibiose quanto por antixenose, do que os genótipos com baixa densidade de tricomas glandulares (BPX‑486‑313 e BPX‑486‑383) e do que as testemunhas 'Santa Clara' e TOM‑684. Os níveis de resistência foram menores do que os do genitor silvestre LA‑1401.

Biografia do Autor

Alex Antônio da Silva, Universidade Federal de Lavras (Ufla), Departamento de Biologia, Campus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37200‑000 Lavras, MG, Brasil.

Engenheiro Agrônomo, Mestre e Doutor em Genética e Melhoramento de Plantas.

Marcela Carvalho Andrade, Universidade Federal de Lavras (Ufla), Departamento de Biologia, Campus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37200‑000 Lavras, MG, Brasil.

Engenheira Agrônoma, Mestre em Fitotecnia, Doutora em Genética e Melhoramento de Plantas.

Regis de Castro Carvalho, Universidade Federal de Lavras (Ufla), Departamento de Biologia, Campus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37200‑000 Lavras, MG, Brasil

Engenheiro Agrônomo, Mestre em Genética e Melhoramento de Plantas. Doutorando em Genética e Melhoramento de Plantas.

Irã Pinheiro Neiva, Ufla, Departamento de Agricultura, Caixa Postal 3037, CEP 37200‑000 Lavras, MG, Brasil.

Engenheiro Agrônomo, Mestre em Produção Vegetal e Doutor em Fitotecnia.

Daniela Costa Santos, Ufla, Departamento de Agricultura, Caixa Postal 3037, CEP 37200‑000 Lavras, MG, Brasil

Engenheira Agrônoma, Mestre em Ciências do Solo e Doutora em Fitotecnia.

Wilson Roberto Maluf, Ufla, Departamento de Agricultura, Caixa Postal 3037, CEP 37200‑000 Lavras, MG, Brasil

Phd em Horticultura. Professor do Departamento de Agricultura da UFLA.

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Publicado

2016-09-26

Como Citar

da Silva, A. A., Andrade, M. C., Carvalho, R. de C., Neiva, I. P., Santos, D. C., & Maluf, W. R. (2016). Resistência à <i>Helicoverpa armigera</i> em genótipos de tomateiro obtidos do cruzamento de <i>Solanum lycopersicum</i> com <i>Solanum galapagense</i>. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(7), 801–808. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.23462

Edição

Seção

ENTOMOLOGIA