Estabelecimento de forrageiras perenes em consórcio com soja, para sistemas integrados de produção agropecuária
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2017.v52.23485Palavras-chave:
Brachiaria, Megathyrsus, Panicum, Urochloa, integração lavoura-pecuária, matocompetiçãoResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de grãos de soja (Glycine max) e o estabelecimento de forrageiras perenes, em cultivo consorciado. A soja foi avaliada em cultivo solteiro e consorciada com os capins: Megathyrsus maximus, cultivares Aruana e BRS Tamani; Urochloa brizantha, cultivares Xaraés, BRS Piatã e BRS Paiaguás; U. decumbens; e U. ruziziensis. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com sete repetições, nas safras de 2011/2012 e 2012/2013. No cultivo consorciado, as forrageiras foram semeadas 21 e 14 dias após a emergência da soja, na primeira e na segunda safra, respectivamente. O rendimento de grãos da soja solteira e o da consorciada não diferiram, exceto nos cultivos soja + U. ruziziensis e soja + 'BRS Paiaguás', que apresentaram menor rendimento no segundo ano de avaliação. O capim 'BRS Tamani' foi o mais adequado para estabelecimento em consórcio com a soja, ao se considerar suas características morfológicas e seu baixo potencial de competição. O consórcio de soja e forrageiras perenes contribui para supressão do crescimento de plantas daninhas e, de maneira geral, não compromete o rendimento da soja.Downloads
Publicado
2017-07-20
Como Citar
Machado, L. A. Z., Cecato, U., Comunello, E., Concenço, G., & Ceccon, G. (2017). Estabelecimento de forrageiras perenes em consórcio com soja, para sistemas integrados de produção agropecuária. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 52(7), 521–529. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2017.v52.23485
Edição
Seção
FITOTECNIA