Extrato de folhas de juazeiro com atividade acaricida sobre o ácaro-vermelho em algodoeiro

Autores

  • José Cláudio Barros Ferraz Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Avenida Gregório Ferraz Nogueira, s/no, José Tomé de Souza Ramos, CEP 56909-535 Serra Talhada, PE.
  • Cláudia Helena Cysneiros Matos Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Avenida Gregório Ferraz Nogueira, s/no, José Tomé de Souza Ramos, CEP 56909-535 Serra Talhada, PE.
  • Carlos Romero Ferreira de Oliveira Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Avenida Gregório Ferraz Nogueira, s/no, José Tomé de Souza Ramos, CEP 56909-535 Serra Talhada, PE.
  • Maria das Graças Rosa de Sá Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Avenida Gregório Ferraz Nogueira, s/no, José Tomé de Souza Ramos, CEP 56909-535 Serra Talhada, PE.
  • Antônia Gilciléia Cunha da Conceição Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Avenida Gregório Ferraz Nogueira, s/no, José Tomé de Souza Ramos, CEP 56909-535 Serra Talhada, PE.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2017.v52.23773

Palavras-chave:

Gossypium hirsutum, Tetranychus ludeni, Ziziphus joazeiro, mortalidade, extrato vegetal, toxicidade

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade, a repelência, a eficiência e a fitotoxicidade do extrato aquoso de folhas de juazeiro (Ziziphus joazeiro) no controle do ácaro-vermelho, Tetranychus ludeni, em algodoeiro. Para a avaliação da toxicidade, colocaram-se fêmeas adultas de T. ludeni sobre discos foliares de algodoeiro pulverizados com extrato de juazeiro. O efeito repelente foi verificado em arenas que continham discos de folha de algodoeiro tratados ou não com o extrato aquoso. A eficiência de controle do extrato de juazeiro foi avaliada pela infestação de plantas de algodoeiro com fêmeas adultas do ácaro, seguida de pulverização com o extrato. A CL50 determinada foi de 3,54% (m/v), com mortalidade de 76,47% e efeito repelente. Houve eficiência de controle por 120 horas, com média de 78,02%, sem diferença significativa entre os intervalos de avaliação. As plantas de algodão não apresentaram fitotoxicidade. O extrato aquoso de juazeiro apresenta potencial como controle alternativo de T. ludeni em algodoeiro, em virtude de sua elevada toxicidade, efeito repelente e eficiência quanto à mortalidade, sem ser fitotóxico ao algodoeiro.

Biografia do Autor

José Cláudio Barros Ferraz, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Avenida Gregório Ferraz Nogueira, s/no, José Tomé de Souza Ramos, CEP 56909-535 Serra Talhada, PE.

http://lattes.cnpq.br/1474826999816006 

Cláudia Helena Cysneiros Matos, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Avenida Gregório Ferraz Nogueira, s/no, José Tomé de Souza Ramos, CEP 56909-535 Serra Talhada, PE.

 http://lattes.cnpq.br/1587027736201526

Carlos Romero Ferreira de Oliveira, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Avenida Gregório Ferraz Nogueira, s/no, José Tomé de Souza Ramos, CEP 56909-535 Serra Talhada, PE.

 http://lattes.cnpq.br/2515051171734004

Maria das Graças Rosa de Sá, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Avenida Gregório Ferraz Nogueira, s/no, José Tomé de Souza Ramos, CEP 56909-535 Serra Talhada, PE.

 http://lattes.cnpq.br/9180532843479098

Antônia Gilciléia Cunha da Conceição, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Avenida Gregório Ferraz Nogueira, s/no, José Tomé de Souza Ramos, CEP 56909-535 Serra Talhada, PE.

http://lattes.cnpq.br/1631114032074388

Publicado

2017-07-20

Como Citar

Ferraz, J. C. B., Matos, C. H. C., Oliveira, C. R. F. de, Sá, M. das G. R. de, & Conceição, A. G. C. da. (2017). Extrato de folhas de juazeiro com atividade acaricida sobre o ácaro-vermelho em algodoeiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 52(7), 493–499. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2017.v52.23773

Edição

Seção

ENTOMOLOGIA