Impacto dos fatores de produção e bem-estar animal sobre a frequência de ordenha robotizada

Autores

  • Helder de Arruda Córdova Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Centro Educacional de Educação Profissional Lysimaco Ferreira da Costa, BR 116, Km 202, CEP 83880-000 Rio Negro, PR.
  • Dileta Regina Moro Alessio Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias, Avenida Luiz de Camões, no 2.090, Conta Dinheiro, CEP 88520-000 Lages, SC.
  • Leonardo Leite Cardozo Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias, Avenida Luiz de Camões, no 2.090, Conta Dinheiro, CEP 88520-000 Lages, SC.
  • André Thaler Neto Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias, Avenida Luiz de Camões, no 2.090, Conta Dinheiro, CEP 88520-000 Lages, SC.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2018.v53.23810

Palavras-chave:

cortisol, sistema free stall, lactação, produção de leite, sistema voluntário de ordenha

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto dos fatores de produção na frequência de ordenha e a influência desta sobre o bem-estar animal em ordenha robótica. O experimento foi realizado com vacas da raça Holandesa confinadas em “free stall”. Para a avaliação do impacto dos fatores de produção, foram determinados escore corporal, produção de leite e consumo de concentrado. Na determinação dos efeitos da frequência de ordenha sobre o bem-estar, foram avaliados os escores de locomoção e de tetos e o cortisol sérico. Formaram-se três grupos experimentais de acordo com a frequência média diária de ordenha: 1,0 a 1,9; 2,1 a 2,9 e acima de 3,0 ordenhas. A diminuição da frequência de ordenha durante a lactação foi relacionada à redução do consumo de concentrado e da produção de leite. Já o aumento da frequência de ordenha foi relacionado à redução do fluxo de leite e ao aumento da duração da ordenha. A frequência de ordenha foi influenciada por consumo de concentrado, problemas de locomoção, produção de leite e estágio de lactação. O nível de cortisol e as condições de tetos não foram afetados pela freqüência de ordenha. A frequência de ordenha tem impacto no fluxo de leite, na duração da ordenha e na composição do leite; porém, não há efeito sobre os indicadores de bem-estar animal.

Downloads

Publicado

2018-03-16

Como Citar

Córdova, H. de A., Alessio, D. R. M., Cardozo, L. L., & Thaler Neto, A. (2018). Impacto dos fatores de produção e bem-estar animal sobre a frequência de ordenha robotizada. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 53(2), 238–246. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2018.v53.23810

Edição

Seção

ZOOTECNIA