Modelagem da dependência espacial do índice de erosividade das chuvas no semiárido brasileiro

Autores

  • André Quintão de Almeida Universidade Federal de Sergipe (UFS), Departamento de Engenharia Agrícola, Campus São Cristovão, Cidade Universitária Prof. José Aloísio de Campos, Avenida Marechal Rondon, s/no, Jardim Rosa Elze, CEP 49100-000 São Cristóvão, SE.
  • Rodolfo Marcondes Silva Souza Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Energia Nuclear, Avenida Prof. Luiz Freire, no 1.000, Cidade Universitária, CEP 50740-545 Recife, PE
  • Diego Campana Loureiro Universidade Federal de Sergipe (UFS), Departamento de Engenharia Agrícola, Campus São Cristovão, Cidade Universitária Prof. José Aloísio de Campos, Avenida Marechal Rondon, s/no, Jardim Rosa Elze, CEP 49100-000 São Cristóvão, SE.
  • Donizete dos Reis Pereira Universidade Federal de Viçosa, Campus Florestal, Rodovia LMG 818, Km 6, CEP 35690-000 Florestal, MG.
  • Marcus Aurélio Soares Cruz Embrapa Tabuleiros Costeiros, Núcleo de Apoio à Programação, Avenida Beira Mar, no 3.250, Jardins, CEP 49025-040 Aracaju, SE.
  • Jodnes Sobreira Vieira Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Zootecnia, Campus São Cristovão, Cidade Universitária Prof. José Aloísio de Campos, Avenida Marechal Rondon, s/no, Jardim Rosa Elze, CEP 49100-000 São Cristóvão, SE.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2017.v52.24043

Palavras-chave:

EI30, geoestatística, Nordeste, semivariograma

Resumo

O objetivo deste trabalho foi modelar a dependência espacial e mapear o índice de erosividade das chuvas (EI30) na região semiárida do Brasil. Foram utilizados registros de erosividade mensal de 210 postos pluviométricos, com série temporal diária igual ou superior a 15 anos. Com base nos valores do EI30, a modelagem da dependência espacial foi realizada pelo ajuste do semivariograma. A partir dos modelos de semivariograma, foram gerados mapas de isolinhas de erosividade com interpolador da krigagem. De acordo com a série histórica de dados, o valor máximo mensal médio do EI30 foi observado em março, e o valor anual variou de 1.439 a 5.864 MJ mm ha-1 por ano, classificado como baixo e moderado, respectivamente. Os maiores valores do EI30 foram obtidos nos extremos norte e sul da região semiárida. Foi observada dependência espacial média para erosividade da chuva, para a maioria dos meses, principalmente com o modelo de semivariograma esférico. O alcance da erosividade variou entre 62 e 1.508 km, para o EI30 mensal, e foi de, aproximadamente, 1.046 km para o anual. A modelagem aplicada, com a validação dos semivariogramas pelo teste de jackknife, permite a espacialização do EI30 para a região semiárida do Brasil.

Publicado

2017-07-07

Como Citar

Almeida, A. Q. de, Souza, R. M. S., Loureiro, D. C., Pereira, D. dos R., Cruz, M. A. S., & Vieira, J. S. (2017). Modelagem da dependência espacial do índice de erosividade das chuvas no semiárido brasileiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 52(6), 371–379. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2017.v52.24043

Edição

Seção

AGROMETEOROLOGIA