Mapeamento digital do solo e suas implicações na extrapolação das relações solo-paisagem em escala de detalhe

Autores

  • Mario Sergio Wolski Universidade Federal da Fronteira Sul, Curso de Agronomia, Rua Jacob Reinaldo Haupenthal, no 1.580, CEP 97900-000 Cerro Largo, RS.
  • Ricardo Simão Diniz Dalmolin Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências Rurais, Departamento de Solos, Avenida Roraima, no 1.000, Cidade Universitária, Camobi, CEP 97105-900 Santa Maria, RS.
  • Carlos Alberto Flores Embrapa Clima Temperado, Caixa Postal 403, CEP 96001-970 Pelotas, RS.
  • Jean Michel Moura-Bueno Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências Rurais, Departamento de Solos, Avenida Roraima, no 1.000, Cidade Universitária, Camobi, CEP 97105-900 Santa Maria, RS.
  • Alexandre ten Caten Universidade Federal de Santa Catarina, Campus de Curitibanos, Rodovia Ulysses Gaboardi, Km 3, CEP 89520-000 Curitibanos, SC.
  • Douglas Rodrigo Kaiser Universidade Federal da Fronteira Sul, Curso de Agronomia, Rua Jacob Reinaldo Haupenthal, no 1.580, CEP 97900-000 Cerro Largo, RS.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2017.v52.24274

Palavras-chave:

estratificação da paisagem, pedometria, mapeamento preditivo de solos, área de referência, atributos de terreno

Resumo

O objetivo deste trabalho foi testar a extrapolação das relações solo-paisagem de uma área de referência (AR), por meio de mapeamento digital de solos (MDS), para uma carta topográfica (1:50.000), e comparar os resultados aos obtidos em estudos similares anteriormente desenvolvidos no Brasil. O trabalho consistiu no levantamento de solos, com técnicas convencionais de mapeamento de uma AR de 10 km2 (na escala 1:10.000), para mapear uma área fisiograficamente similar de 678 km2 (na escala 1:50.000), tendo-se utilizado o MDS. A técnica de árvore de decisão (AD) foi utilizada para a construção do modelo preditivo de extrapolação, com base nas classes de solos e em oito atributos de terreno da AR. A validação do MDS, com pontos de observação de campo, resultou em 66,1% de exatidão global e 0,36 de índice kappa. Os solos mais representativos da área foram preditos corretamente, enquanto solos menos representativos e de menor ocorrência na paisagem e, consequentemente, com amostragem reduzida, tiveram sua predição comprometida. A proporção da AR, igual a 1,5% da área total, é um fator limitante à formulação das relações solo-paisagem para representar precisamente a área mapeada por MDS.

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Publicado

2017-09-12

Como Citar

Wolski, M. S., Dalmolin, R. S. D., Flores, C. A., Moura-Bueno, J. M., ten Caten, A., & Kaiser, D. R. (2017). Mapeamento digital do solo e suas implicações na extrapolação das relações solo-paisagem em escala de detalhe. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 52(8), 633–642. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2017.v52.24274

Edição

Seção

SOLOS