Ajuste de modelos de crescimento em frangos de corte
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2017.v52.24362Palavras-chave:
erros autocorrelacionados, modelo autorregressivo, avicultura, homogeneidade da variância, modelos matemáticos, estruturas de ponderaçãoResumo
O objetivo deste trabalho foi investigar os ajustes dos modelos de crescimento Gompertz, Logístico, von Bertalanffy e Richards em frangos fêmeas e machos das linhagens Cobb 500, Ross 308 e Hubbard Flex. Foram inicialmente utilizados 1.800 frangos, alojados aleatoriamente em 36 unidades experimentais, com seis repetições por linhagem e sexo, alimentados à vontade com ração, de acordo com o gênero, e criados até 56 dias de idade. A partir do peso vivo médio semanal de cada linhagem e sexo, realizou-se a estimação dos parâmetros dos modelos, por meio dos mínimos quadrados ordinários, ponderados pelo inverso da variância do peso e ponderados com estrutura de erros autocorrelacionados de primeira ordem. Modelos ponderados e modelos ponderados com autocorrelação apresentaram valores diferentes dos parâmetros comparados aos modelos não ponderados, mudando o ponto de inflexão da curva e de acordo com o coeficiente de determinação ajustado, e o desvio padrão do resíduo e os critérios de informação de Akaike apresentaram os melhores ajustes. Entre os modelos estudados, os de Richards e Gompertz resultaram nos melhores ajustes em todas as situações, com as estimativas mais reais dos parâmetros. Porém, o modelo ponderado de Richards, com ou sem ponderação com o modelo autorregressivo de primeira ordem AR (1), apresentou os melhores ajustes em fêmeas e machos, respectivamente.