Proteínas de choque térmico na qualidade da carne

Autores

  • Cristina Tschorny Moncau Universidade de São Paulo (USP), Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Avenida Duque de Caxias Norte, no 225, CEP 13635-900 Pirassununga, SP.
  • Alessandra Fernandes Rosa Universidade de São Paulo (USP), Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Avenida Duque de Caxias Norte, no 225, CEP 13635-900 Pirassununga, SP.
  • Joanir Pereira Eler Universidade de São Paulo (USP), Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Avenida Duque de Caxias Norte, no 225, CEP 13635-900 Pirassununga, SP.
  • Júlio César Carvalho Balieiro Universidade de São Paulo (USP), FFaculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Avenida Duque de Caxias Norte, no 225, CEP 13635-900 Pirassununga, SP.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2018.v53.24794

Palavras-chave:

Bos taurus indicus, biomarcador, HSP27, HSP70, maciez da carne

Resumo

O objetivo deste trabalho foi quantificar as proteínas de choque térmico (HSP) 27 e 70 no músculo Longissimus dorsi bovino, durante a maturação, e verificar seu potencial como biomarcadores na qualidade da carne. Foram utilizados 191 novilhos ½ Simental Sul Africano x ½ Nelore (16–18 meses, 391,7±99,7 kg), castrados e terminados em confinamento. A qualidade da carne foi mensurada por pH, cor, perda de água por cocção e força de cisalhamento (FC) a 1 e 14 dias de maturação. A quantificação de HSP27 e HSP70 foi realizada a partir dos valores de FC, nos grupos de carne mais e menos macia, com 20 amostras cada um, para cada tempo de maturação. As concentrações de HSP27 nas carnes mais e menos macias diminuem no decorrer de 1 a 14 dias de maturação, e não diferiram no mesmo período. As concentrações de HSP70 nas carnes mais macias aumentam com o decorrer da maturação, e, nas menos macias, não há diferença entre períodos ou no mesmo período. As correlações entre as concentrações de HSP27 e HSP70 e as características de qualidade da carne são baixas para Simental Sul Africano x Nelore, o que indica o baixo potencial das HSP como biomarcadores para essas características, especialmente para maciez da carne.

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Publicado

2018-02-16

Como Citar

Moncau, C. T., Rosa, A. F., Eler, J. P., & Balieiro, J. C. C. (2018). Proteínas de choque térmico na qualidade da carne. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 53(1), 90–96. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2018.v53.24794

Edição

Seção

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS