Plasticidade fenotípica em cultivar de soja com tipo de crescimento indeterminado
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2018.v53.25226Palavras-chave:
Glycine max, densidade de plantas, análise de componentes principais, regressão stepwise, componentes de rendimentoResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar como variáveis relacionadas a ramos e hastes contribuem para a produção de grãos em plantas individuais de soja (Glycine max), cultivada a diferentes densidades de plantio, em uma cultivar moderna com tipo de crescimento indeterminado. Um experimento de campo foi realizado nas safras 2013/2014 e 2014/2015, em delineamento de blocos ao acaso, com 12 repetições, tendo-se utilizado a cultivar NK7059 RR, a quatro densidades de plantio: 135, 235, 315 e 440 mil plantas por hectare. A produção de grãos por planta foi avaliada e representou a plasticidade fenotípica, enquanto o número de ramos por planta, a percentagem da produção de grãos oriunda dos ramos e os componentes de rendimento oriundos dos ramos e das hastes, separadamente, foram considerados como variáveis independentes. O número de vagens por planta nos ramos foi a variável mais determinante da plasticidade da soja. Além disso, o número de vagens por planta nas hastes, o número de ramos por planta e a percentagem da produção de grãos oriunda dos ramos também estiveram associados à plasticidade. De forma contrastante, o número de grãos por vagem e a massa de mil grãos nos ramos e nas hastes contribuíram pouco para a plasticidade da soja 'NK7059 RR'.