Toxicidade e efeitos residuais de iscas tóxicas à base de espinosinas sobre a mosca-das-frutas sul-americana

Autores

  • Inana Xavier Schutze Embrapa Uva e Vinho, Rua Livramento, no 515, CEP 95701-008 Bento Gonçalves, RS.
  • Cléber Antônio Baronio Embrapa Uva e Vinho, Rua Livramento, no 515, CEP 95701-008 Bento Gonçalves, RS.
  • Morgana Mattiello Baldin Embrapa Uva e Vinho, Rua Livramento, no 515, CEP 95701-008 Bento Gonçalves, RS.
  • Alci Enimar Loeck Universidade Federal de Pelotas, Campus Universitário, Caixa Postal 354, CEP 96010-970 Pelotas, RS.
  • Marcos Botton Embrapa Uva e Vinho, Rua Livramento, no 515, CEP 95701-008 Bento Gonçalves, RS.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2018.v53.25307

Palavras-chave:

Anastrepha fraterculus, proteína hidrolisada, espinetoram, espinosade, melaço de cana-de-açúcar

Resumo

O objetivo deste trabalho foi determinar a concentração e o tempo letal (CL e TL) de espinosade e espinetoram, associados a diferentes atrativos alimentares, e seus efeitos residuais sobre a mosca-das-frutas sul-americana (Anastrepha fraterculus). As iscas tóxicas foram ofertadas em oito concentrações (2, 6, 14, 35, 84, 204, 495 e 1.200 mg L-1), associadas aos atrativos alimentares: 7% de melaço de cana-de-açúcar, 3% de Biofruit, 1,5% de CeraTrap, 1,25% de Flyral, 3% de isca Samaritá e 3% de Samaritá Tradicional; os atrativos alimentares diluídos em água foram utilizados como testemunha. O efeito residual das formulações à concentração de 96 mg L-1 foi avaliado por 21 dias e comparado ao da isca comercial Success 0.02 CB. Ambos os inseticidas foram tóxicos aos adultos de A. fraterculus, e a mortalidade variou de acordo com o atrativo empregado. A CL50 e o TL50 variaram de 15,19 a 318,86 mg L-1 e de 11,43 a 85,93 horas, respectivamente. O espinosade foi de 2 a 36 vezes mais tóxico que o espinetoram quando associado às diferentes proteínas hidrolisadas. As iscas tóxicas formuladas com espinosade e espinetoram (96 mg L-1) causaram mortalidade equivalente àquela causada por Success 0.02 CB (90,2%) quando avaliadas no dia da aplicação. As iscas tóxicas formuladas com Biofruit a 3% + espinosade e isca Samaritá a 3% + espinetoram são eficazes para o manejo de A. fraterculus e apresentam efeito residual de até sete dias, na ausência de chuva; porém, somente Success 0.02 CB causou mais de 80% de mortalidade por até 21 dias.

Biografia do Autor

Inana Xavier Schutze, Embrapa Uva e Vinho, Rua Livramento, no 515, CEP 95701-008 Bento Gonçalves, RS.

http://lattes.cnpq.br/7200425571453272

Cléber Antônio Baronio, Embrapa Uva e Vinho, Rua Livramento, no 515, CEP 95701-008 Bento Gonçalves, RS.

http://lattes.cnpq.br/3546996067614619

Morgana Mattiello Baldin, Embrapa Uva e Vinho, Rua Livramento, no 515, CEP 95701-008 Bento Gonçalves, RS.

http://lattes.cnpq.br/1102030763540943

Alci Enimar Loeck, Universidade Federal de Pelotas, Campus Universitário, Caixa Postal 354, CEP 96010-970 Pelotas, RS.

http://lattes.cnpq.br/7717849671434712

Marcos Botton, Embrapa Uva e Vinho, Rua Livramento, no 515, CEP 95701-008 Bento Gonçalves, RS.

http://lattes.cnpq.br/3111763074539772

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Publicado

2018-03-16

Como Citar

Schutze, I. X., Baronio, C. A., Baldin, M. M., Loeck, A. E., & Botton, M. (2018). Toxicidade e efeitos residuais de iscas tóxicas à base de espinosinas sobre a mosca-das-frutas sul-americana. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 53(2), 144–151. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2018.v53.25307

Edição

Seção

ENTOMOLOGIA