Perfis metabólico e hormonal de vacas Girolando em pré e pós-parto
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2018.v53.25454Palavras-chave:
Bos indicus, Bos taurus, GH, IGF-1, curva de lactação, período de transiçãoResumo
O objetivo deste trabalho foi descrever o efeito da composição genética no escore de composição corporal (ECC), na produção total da lactação, e nos perfis metabólico e hormonal de vacas Girolando sob mesmo manejo pré e pós-parto. Os grupos genéticos ½ (n=8), ¾ (n=10) e ≥⅞ (n=10) Holandês x Gir (HG) foram avaliados em uma mesma fazenda, e todos eles apresentaram curvas de lactação típicas. O tempo necessário para atingir o pico de produção não diferiu entre os grupos. Os grupos também não diferiram quanto ao tempo gasto para atingirem o menor ECC ou para recuperarem o ECC após o parto, nem quanto aos seus valores de ECC na semana da primeira ovulação, ao número de semanas requeridas para primeira ovulação e ao tempo de serviço. No entanto, vacas ½ HG tiveram maior ECC ao parto, mas também maior perda de ECC no pós-parto. Já a produção total de leite na lactação e as concentrações de insulina no plasma de vacas ¾ HG no pós-parto foram similares aos das vacas selecionadas para produção de leite. O uso de parâmetros obtidos com vacas Holandesas para determinação do manejo em fazenda com vacas cruzadas pode ter consequências indesejáveis, uma vez que esses animais apresentam perfis metabólico e hormonal distintos.