Perfis metabólico e hormonal de vacas Girolando em pré e pós-parto

Autores

  • Ana Paula Saldanha Franzoni Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.
  • Joana Ribeiro da Glória Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.
  • Anna Luiza Belli de Souza Alves Costa Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.
  • Ronaldo Alves Martins Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.
  • Thiago Fernandes Amaral Faculdade Alis de Bom Despacho, BR 262, Km 480, Caixa Postal 160, CEP 35600-000 Bom Despacho, MG.
  • Rafael Alves de Azevedo Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.
  • Ernane Ferreira Campos ReHagro, Rua Santa Fé, no 100, Sion, CEP 30320-130 Belo Horizonte, MG.
  • Sandra Gesteira Coelho Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2018.v53.25454

Palavras-chave:

Bos indicus, Bos taurus, GH, IGF-1, curva de lactação, período de transição

Resumo

O objetivo deste trabalho foi descrever o efeito da composição genética no escore de composição corporal (ECC), na produção total da lactação, e nos perfis metabólico e hormonal de vacas Girolando sob mesmo manejo pré e pós-parto. Os grupos genéticos ½ (n=8), ¾ (n=10) e ≥⅞ (n=10) Holandês x Gir (HG) foram avaliados em uma mesma fazenda, e todos eles apresentaram curvas de lactação típicas. O tempo necessário para atingir o pico de produção não diferiu entre os grupos. Os grupos também não diferiram quanto ao tempo gasto para atingirem o menor ECC ou para recuperarem o ECC após o parto, nem quanto aos seus valores de ECC na semana da primeira ovulação, ao número de semanas requeridas para primeira ovulação e ao tempo de serviço. No entanto, vacas ½ HG tiveram maior ECC ao parto, mas também maior perda de ECC no pós-parto. Já a produção total de leite na lactação e as concentrações de insulina no plasma de vacas ¾ HG no pós-parto foram similares aos das vacas selecionadas para produção de leite. O uso de parâmetros obtidos com vacas Holandesas para determinação do manejo em fazenda com vacas cruzadas pode ter consequências indesejáveis, uma vez que esses animais apresentam perfis metabólico e hormonal distintos.

Biografia do Autor

Rafael Alves de Azevedo, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.

Zootecnista formado pela UFMG. Mestrado em Ciências Agrárias pela UFMG. Doutorando em Zootecnia pela UFMG>

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Publicado

2018-05-08

Como Citar

Franzoni, A. P. S., Glória, J. R. da, Costa, A. L. B. de S. A., Martins, R. A., Amaral, T. F., Azevedo, R. A. de, … Coelho, S. G. (2018). Perfis metabólico e hormonal de vacas Girolando em pré e pós-parto. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 53(3), 371–377. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2018.v53.25454

Edição

Seção

ZOOTECNIA