Viabilidade de subproduto de pupunha, Spirulina platensis e espinafre para enriquecimento de sopa desidratada

Autores

  • Paulo Ricardo Los Universidade Estadual de Ponta Grossa, Departamento de Engenharia de Alimentos, Campus Uvaranas, Avenida General Carlos Cavalcanti, no 4.748, CEP 84030-900 Ponta Grossa, PR.
  • Deise Rosana Silva Simões Universidade Estadual de Ponta Grossa, Departamento de Engenharia de Alimentos, Campus Uvaranas, Avenida General Carlos Cavalcanti, no 4.748, CEP 84030-900 Ponta Grossa, PR.
  • Roberta de Souza Leone Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Departamento de Engenharia de Alimentos, Campus Mourão, Via Rosalina Maria dos Santos, no 1.233, CEP 87301-899 Campo Mourão, PR.
  • Beatriz Cervejeira Bolanho Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Tecnologia, Campus Regional de Umuarama, Avenida Ângelo Moreira da Fonseca, no 1.800, Zona 7, CEP 87506-370 Umuarama, PR.
  • Taís Cardoso Universidade Estadual de Ponta Grossa, Departamento de Engenharia de Alimentos, Campus Uvaranas, Avenida General Carlos Cavalcanti, no 4.748, CEP 84030-900 Ponta Grossa, PR.
  • Eliane Dalva Godoy Danesi Universidade Estadual de Ponta Grossa, Departamento de Engenharia de Alimentos, Campus Uvaranas, Avenida General Carlos Cavalcanti, no 4.748, CEP 84030-900 Ponta Grossa, PR.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2018.v53.25795

Palavras-chave:

Bactris gasipaes, Spinacia oleracea, atividade antioxidante, check-all-that-apply, fibras, alimentos funcionais

Resumo

O objetivo deste trabalho foi preparar formulações de sopa desidratada com farinha de subproduto de pupunha (SPP), Spirulina platensis ou espinafre, bem como avaliar sua composição por meio de métodos físicos, químicos, instrumentais e sensoriais. Foram preparadas quatro formulações: padrão, farinha de SPP, farinha de SPP e S. platensis, e farinha de SPP e espinafre. As amostras foram avaliadas quanto a composição aproximada, conteúdo de clorofila, compostos fenólicos totais, atividade antioxidante, cor, viscosidade, absorção de água e parâmetros microbiológicos. As características sensoriais foram analisadas pelo método “check-all-that-apply”. As sopas contendo espinafre ou S. platensis apresentaram os maiores teores de proteína de 3,3 e 4,6 g 100 g-1, respectivamente. As sopas preparadas com a microalga S. platensis tiveram os maiores teores de fibras, lipídios e antioxidantes. Foram observadas diferenças na cor e na viscosidade das sopas. A sopa desidratada padrão foi caracterizada como brilhante, cremosa, com sabor e fragmentos de tempero e cor amarelo-clara; a formulação com espinafre, como granulosa, com odor e sabor de ervas, fragmentos de tempero e cor verde-escura; e a com S. platensis, com sabor de ervas, fragmentos de tempero e cor verde-escura. As formulações preparadas estão de acordo com os padrões microbiológicos para alimentos estabelecidos pela legislação brasileira. A análise sensorial indicou novo nicho de mercado, e as sopas com SPP e S. platensis mostraram boa aceitabilidade. Farinha de pupunha, Spirulina platensis e espinafre são alternativas para o enriquecimento nutricional de sopas desidratadas com alto teor de proteínas, cinzas, fibras e antioxidantes.

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Publicado

2018-12-13

Como Citar

Los, P. R., Simões, D. R. S., Leone, R. de S., Bolanho, B. C., Cardoso, T., & Danesi, E. D. G. (2018). Viabilidade de subproduto de pupunha, <i>Spirulina platensis</i> e espinafre para enriquecimento de sopa desidratada. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 53(11), 1259–1267. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2018.v53.25795

Edição

Seção

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS