Insetos fitófagos em restos culturais de algodoeiro durante vazio sanitário em Mato Grosso do Sul

Autores

  • Rafael Azevedo da Silva Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, Campus Nova Andradina, Rodovia MS-473, Km 23, s/no, Fazenda Santa Bárbara, CEP 79750-000 Nova Andradina, MS.
  • Paulo Eduardo Degrande Universidade Federal da Grande Dourados, Faculdade de Ciências Agrárias, Rodovia Dourados/Itahum, Km 12, Caixa Postal 533, CEP 79804-970 Dourados, MS.
  • Carlos Eduardo Carducci Gomes Universidade Federal da Grande Dourados, Faculdade de Ciências Agrárias, Rodovia Dourados/Itahum, Km 12, Caixa Postal 533, CEP 79804-970 Dourados, MS.
  • Ellen Patricia de Souza Universidade Federal da Grande Dourados, Faculdade de Ciências Agrárias, Rodovia Dourados/Itahum, Km 12, Caixa Postal 533, CEP 79804-970 Dourados, MS.
  • Matheus Fuchs Leal Universidade Federal da Grande Dourados, Faculdade de Ciências Agrárias, Rodovia Dourados/Itahum, Km 12, Caixa Postal 533, CEP 79804-970 Dourados, MS.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2018.v53.25969

Palavras-chave:

Anthonomus grandis, Gossypium hirsutum, hospedeiro, legislação, rebrota

Resumo

O objetivo deste trabalho foi analisar a composição faunística de insetos-pragas que ocorrem durante o período de vazio sanitário em restos culturais de algodoeiro (Gossypium hirsutum) em Mato Grosso do Sul. Foram estudados os municípios de Alcinópolis, Chapadão do Sul, Costa Rica, Aral Moreira, Dourados e Sidrolândia. Utilizou-se um delineamento com duas repetições por município. Cada repetição foi composta por cem pontos aleatórios, e cada ponto correspondia a uma planta de algodão totalmente vistoriada, para contabilizar os insetos-pragas sobre ela. Realizaram-se a análise faunística e a curva de rarefação das espécies. Durante o período de avaliação, foi observado um total de 23 espécies em restos culturais de algodoeiro, sendo as com maior frequência e abundância Bemisia tabaci, Aphis gossypii, Frankliniella schultzei e Anthonomus grandis. O complexo de lagartas predominou sobre a variedade de algodoeiro não Bt em Dourados, e Chapadão do Sul foi o município com maior diversidade de espécies. Apesar de obrigatória, a destruição de soqueiras no vazio sanitário não conseguiu eliminar totalmente os insetos-pragas no ano deste estudo; dentre estes insetos-pragas, destaca-se A. grandis, que influencia a dinâmica do controle de pragas no algodoeiro.

Biografia do Autor

Paulo Eduardo Degrande, Universidade Federal da Grande Dourados, Faculdade de Ciências Agrárias, Rodovia Dourados/Itahum, Km 12, Caixa Postal 533, CEP 79804-970 Dourados, MS.

http://lattes.cnpq.br/3211371648619448

Carlos Eduardo Carducci Gomes, Universidade Federal da Grande Dourados, Faculdade de Ciências Agrárias, Rodovia Dourados/Itahum, Km 12, Caixa Postal 533, CEP 79804-970 Dourados, MS.

http://lattes.cnpq.br/6629643970415897

Ellen Patricia de Souza, Universidade Federal da Grande Dourados, Faculdade de Ciências Agrárias, Rodovia Dourados/Itahum, Km 12, Caixa Postal 533, CEP 79804-970 Dourados, MS.

http://lattes.cnpq.br/8831941680487171

Matheus Fuchs Leal, Universidade Federal da Grande Dourados, Faculdade de Ciências Agrárias, Rodovia Dourados/Itahum, Km 12, Caixa Postal 533, CEP 79804-970 Dourados, MS.

http://lattes.cnpq.br/8360264967000045

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Publicado

2018-10-19

Como Citar

Silva, R. A. da, Degrande, P. E., Gomes, C. E. C., Souza, E. P. de, & Leal, M. F. (2018). Insetos fitófagos em restos culturais de algodoeiro durante vazio sanitário em Mato Grosso do Sul. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 53(8), 875–884. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2018.v53.25969

Edição

Seção

ENTOMOLOGIA