Macrofauna edáfica em diferentes usos da terra na Amazônia colombiana
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2018.v53.26423Palavras-chave:
sistemas agroflorestais, bioindicadores, riqueza, macrofauna do soloResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a macrofauna edáfica e os grupos taxonômicos bioindicadores associados a diferentes usos da terra na Amazônia colombiana. Doze arranjos agroflorestais foram estudados e comparados com a mata nativa e a pastagem. Para cada uso da terra, seis monólitos, divididos em quatro camadas (serrapilheira, e 0–10, 10–20 e 20–30 cm de profundidade) foram coletados aleatoriamente. As variáveis consideradas na análise do efeito dos usos da terra foram: indivíduos por metro quadrado, riqueza de ordens, índice de diversidade de Shannon e índice de equidade de Pielou. Os maiores valores de densidade e diversidade de macrofauna do solo ocorreram na floresta, em contraste com a pastagem. A análise dos componentes principais distinguiu os usos do solo de acordo com a diversidade da macrofauna, tendo separado a floresta nativa dos outros usos da terra. A análise de agrupamento indicou o potencial de alguns sistemas agroflorestais para conservar os valores de densidade e diversidade da macrofauna edáfica semelhantes aos da floresta. De acordo com a análise do valor do indicador, cinco grupos taxonômicos (Diplura, Pseudoscorpionida, Araneae, Chilopoda e Gastropoda), identificados como bioindicadores, estão associados a locais conservados, em razão da sensibilidade de suas populações.
