Zoneamento agrícola de risco climático para o o cultivo de Physalis peruviana no Sudeste do Brasil

Autores

  • Lucas Eduardo de Oliveira Aparecido Instituto Federal do Mato Grosso do Sul, Campus Naviraí, Rua Hilda, no 203, Conjunto Habitacional Boa Vista, CEP 79950-000 Naviraí, MS.
  • Rafael Madureira Batista Instituto Federal do Mato Grosso do Sul, Campus Naviraí, Rua Hilda, no 203, Conjunto Habitacional Boa Vista, CEP 79950-000 Naviraí, MS.
  • José Reinaldo da Silva Cabral de Moraes Universidade Estadual de São Paulo, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Ciências Exatas, Avenida Professor Paulo Donato Castellane, s/no, CEP 14884-900 Jaboticabal, SP.
  • Cícero Teixeira Silva Costa Instituto Federal do Mato Grosso do Sul, Campus Naviraí, Rua Hilda, no 203, Conjunto Habitacional Boa Vista, CEP 79950-000 Naviraí, MS.
  • Adriana Ferreira de Moraes-Oliveira Universidade Estadual de São Paulo, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Economia, Avenida Professor Paulo Donato Castellane, s/no, CEP 14884-900 Jaboticabal, SP.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2019.v54.26443

Palavras-chave:

risco climático, agrometeorologia, modelagem, big data

Resumo

O objetivo deste trabalho foi elaborar o zoneamento agrícola de risco climático (ZARC) para Physalis peruviana, por meio das exigências térmicas e hídricas da cultura na região Sudeste do Brasil. Foram utilizados dados de temperatura do ar (TAR) e precipitação (PANO) de 1.530 estações meteorológicas que contemplam toda a região. As regiões foram consideradas climaticamente favoráveis ao physalis quando a TAR foi entre 13 e 18ºC e PANO entre 1.000 e 2.000 mm por ano. As regiões com TAR acima de 30ºC ou abaixo de 13ºC foram consideradas inaptas. Os mapas foram construídos a partir dessas informações e por meio do uso de tecnologias de mapeamento, para identificar as características climáticas e estabelecer as classes de aptidão agrícola como aptas, inaptas e marginais para o cultivo de physalis. A região Sudeste apresentou variação térmica de 16,5 a 22,6°C e amplitude hídrica de 800 a 2.800 mm. O ZARC mostra que 10% da região Sudeste do Brasil são climaticamente aptos ao cultivo do Physalis peruviana, o que corresponde às regiões: central/sul de Minas Gerais, oeste do Rio de Janeiro/Espírito Santo e leste/sul de São Paulo.

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Publicado

2019-04-08

Como Citar

Aparecido, L. E. de O., Batista, R. M., Moraes, J. R. da S. C. de, Costa, C. T. S., & Moraes-Oliveira, A. F. de. (2019). Zoneamento agrícola de risco climático para o o cultivo de <i>Physalis peruviana</i> no Sudeste do Brasil. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 54(X), e00057. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2019.v54.26443