Alturas de manejo do pastejo não alteram a estratégia de persistência do capim-caninha em pastagem natural
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2019.v54.26478Palavras-chave:
altura do pasto, campo nativo, estratégia de sobrevivência, dinâmica do perfilhamentoResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica e a estabilidade populacional de perfilhos do capim-caninha (Andropogon lateralis) em pastagem natural submetida a diferentes alturas de manejo, sob método de lotação intermitente. O experimento foi realizado em delineamento de blocos ao acaso, com quatro tratamentos e quatro repetições, em 16 unidades experimentais de 875 m² cada uma. Os tratamentos consistiram de quatro alturas pré-pastejo de capim-caninha (12, 20, 28 e 36 cm), que foi pastejado a até 40% da altura inicial. Com o uso da técnica de perfilhos marcados, avaliou-se a dinâmica de aparecimento e morte de perfilhos ao longo de 18 meses, de outubro de 2015 até março de 2017. Os resultados indicam que a utilização de diferentes alturas de manejo em campo nativo não afeta a estabilidade da população de perfilhos do capim-caninha e que, independentemente do manejo empregado, a via de persistência desta espécie é baseada, principalmente, na manutenção de altas taxas de sobrevivência de perfilhos.Downloads
Publicado
2019-05-03
Como Citar
Giustina Junior, L. H. P. D., Zanella, P. G., Baldissera, T. C., Pinto, C. E., Garagorry, F. C., & Sbrissia, A. F. (2019). Alturas de manejo do pastejo não alteram a estratégia de persistência do capim-caninha em pastagem natural. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 54(X), e00405. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2019.v54.26478
Edição
Seção
ZOOTECNIA