Alturas de manejo do pastejo não alteram a estratégia de persistência do capim-caninha em pastagem natural

Autores

  • Luis Henrique Paim Della Giustina Junior Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias, Avenida Luiz de Camões, no 2.090, CEP 88520-000 Lages, SC.
  • Pablo Giliard Zanella Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias, Avenida Luiz de Camões, no 2.090, CEP 88520-000 Lages, SC.
  • Tiago Celso Baldissera Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, Estação Experimental de Lages, Rua João José Godinho, s/no, CEP 88502-970 Lages, SC.
  • Cassiano Eduardo Pinto Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, Estação Experimental de Lages, Rua João José Godinho, s/no, CEP 88502-970 Lages, SC.
  • Fabio Cervo Garagorry Embrapa Pecuária Sul, Rodovia BR-153, Km 632,9, CEP 96401-970 Bagé, RS.
  • André Fischer Sbrissia Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias, Avenida Luiz de Camões, no 2.090, CEP 88520-000 Lages, SC.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2019.v54.26478

Palavras-chave:

altura do pasto, campo nativo, estratégia de sobrevivência, dinâmica do perfilhamento

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica e a estabilidade populacional de perfilhos do capim-caninha (Andropogon lateralis) em pastagem natural submetida a diferentes alturas de manejo, sob método de lotação intermitente. O experimento foi realizado em delineamento de blocos ao acaso, com quatro tratamentos e quatro repetições, em 16 unidades experimentais de 875 m² cada uma. Os tratamentos consistiram de quatro alturas pré-pastejo de capim-caninha (12, 20, 28 e 36 cm), que foi pastejado a até 40% da altura inicial. Com o uso da técnica de perfilhos marcados, avaliou-se a dinâmica de aparecimento e morte de perfilhos ao longo de 18 meses, de outubro de 2015 até março de 2017. Os resultados indicam que a utilização de diferentes alturas de manejo em campo nativo não afeta a estabilidade da população de perfilhos do capim-caninha e que, independentemente do manejo empregado, a via de persistência desta espécie é baseada, principalmente, na manutenção de altas taxas de sobrevivência de perfilhos.

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Publicado

2019-05-03

Como Citar

Giustina Junior, L. H. P. D., Zanella, P. G., Baldissera, T. C., Pinto, C. E., Garagorry, F. C., & Sbrissia, A. F. (2019). Alturas de manejo do pastejo não alteram a estratégia de persistência do capim-caninha em pastagem natural. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 54(X), e00405. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2019.v54.26478