Composição química e de ácidos graxos do leite de vacas mestiças submetidas à restrição alimentar
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2019.v54.26486Palavras-chave:
ácidos graxos desejáveis, F1 Holandês/Zebu, período de lactação, qualidade do leiteResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição química e o perfil de ácidos graxos do leite de vacas F1 Holandês/Zebu, em diferentes períodos de lactação, ao receber diferentes níveis de fornecimento da dieta em percentagem de peso corporal. Foram utilizadas 60 vacas, com cinco níveis de oferta da dieta e três períodos de lactação. Os níveis de oferta não influenciaram a produção de leite corrigida a 3,5% de gordura (12,25 kg por dia). Também não houve efeito dos níveis de oferta, nos diferentes períodos de lactação, sobre os teores de gordura (3,34%), proteína (3,41%), lactose (4,60%), sólidos totais (12,0%), extrato seco desengordurado (8,80%) e nitrogênio urético (14,5 mg dL-1), nem sobre a contagem de células somáticas (89,98 mL-1). À medida que os níveis de oferta foram reduzidos, o somatório dos ácidos graxos saturados do leite diminuiu em até 9,15% e o dos monoinsaturados aumentou em até 25,28%. A restrição alimentar de vacas F1 Holandês/Zebu não altera a composição química do leite, mas melhora a qualidade da sua gordura, ao reduzir os teores de ácidos graxos saturados, aumentar os dos ácidos graxos monoinsaturados e dos ácidos graxos desejáveis em até 54%, e elevar a relação dos ácidos graxos hipo e hipercolesterolêmicos em até 168,97%.Downloads
Publicado
2019-05-09
Como Citar
Silva, D. A., Rocha Júnior, V. R., Ruas, J. R. M., Santana, P. F., Borges, L. A., Caldeira, L. A., … Lanna, D. P. D. (2019). Composição química e de ácidos graxos do leite de vacas mestiças submetidas à restrição alimentar. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 54(X), e00051. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2019.v54.26486
Edição
Seção
ZOOTECNIA