Perdas na produtividade de milho safrinha em razão de podridões da base do colmo

Autores

  • Rodrigo Véras da Costa Embrapa Milho e Sorgo, Laboratório de Fitopatologia, Rodovia MG-424, Km 65, Caixa Postal 151, CEP 35701-970 Sete Lagoas, MG.
  • Jones Simon Embrapa Pesca e Aquicultura, Prolongamento da Avenida NS 10, cruzamento com a Avenida LO 18, sentido Norte, loteamento Água Fria, CEP 77008-900 Palmas, TO.
  • Luciano Viana Cota Embrapa Milho e Sorgo, Laboratório de Fitopatologia, Rodovia MG-424, Km 65, Caixa Postal 151, CEP 35701-970 Sete Lagoas, MG.
  • Dagma Dionísia da Silva Embrapa Milho e Sorgo, Laboratório de Fitopatologia, Rodovia MG-424, Km 65, Caixa Postal 151, CEP 35701-970 Sete Lagoas, MG.
  • Rodrigo Estevam Munhoz de Almeida Embrapa Pesca e Aquicultura, Prolongamento da Avenida NS 10, cruzamento com a Avenida LO 18, sentido Norte, loteamento Água Fria, CEP 77008-900 Palmas, TO.
  • Fabrício Eustáquio Lanza Embrapa Milho e Sorgo, Laboratório de Fitopatologia, Rodovia MG-424, Km 65, Caixa Postal 151, CEP 35701-970 Sete Lagoas, MG.
  • Bruno Cocco Lago Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Avenida Pádua Dias, no 11, Caixa Postal 9, CEP 13418-900 Piracicaba, SP.
  • Alan Alves Pereira Embrapa Pesca e Aquicultura, Prolongamento da Avenida NS 10, cruzamento com a Avenida LO 18, sentido Norte, loteamento Água Fria, CEP 77008-900 Palmas, TO.
  • Leonardo José Motta Campos Embrapa Soja, Rodovia Carlos João Strass, s/no, Acesso Orlando Amaral, Distrito de Warta, Caixa Postal 231, CEP 86001-970 Londrina, PR.
  • José Edson Fontes Figueiredo Embrapa Milho e Sorgo, Laboratório de Fitopatologia, Rodovia MG-424, Km 65, Caixa Postal 151, CEP 35701-970 Sete Lagoas, MG.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2019.v54.26487

Palavras-chave:

Fusarium graminearum, Zea mays, acamamento, quebramento do colmo, doenças de colmo

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar as perdas causadas pelas podridões da base do colmo em híbridos de milho (Zea mays), bem como identificar os principais patógenos causadores da doença, durante a safrinha, no Estado do Tocantins, Brasil. Foram realizados dois ensaios, um com cinco híbridos, em 2015, e outro com quatro, em 2016. Espigas de plantas sadias e doentes foram colhidas em cada parcela, por ocasião da colheita. Foram medidos tamanho de espigas, peso de grãos e espigas, e umidade dos grãos. De cada planta doente, foi retirado um fragmento do colmo com dois a três entrenós, utilizado para identificação e quantificação dos patógenos. Os patógenos mais comuns foram: Fusarium graminearum, Stenocarpella maydis e Macrophomina phaseolina. Todas as variáveis de produtividade foram significativamente menores nas plantas doentes, com perdas médias de 30,6%, em 2015, e de 34,3% em 2016. As maiores perdas são observadas em híbridos com maior relação entre pesos de grãos e espigas.

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Publicado

2019-05-09

Como Citar

Costa, R. V. da, Simon, J., Cota, L. V., Silva, D. D. da, Almeida, R. E. M. de, Lanza, F. E., … Figueiredo, J. E. F. (2019). Perdas na produtividade de milho safrinha em razão de podridões da base do colmo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 54(X), e00283. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2019.v54.26487