Maturidade à colheita e qualidade pós‑colheita da abóbora de verão

Autores

  • Juan Facundo Massolo Universidad Nacional de La Plata, Facultad de Ciencias Exactas, Centro de Investigación y Desarrollo en Criotecnología de Alimentos, Calle 47 y 116, CP (1900) La Plata, Buenos Aires, Argentina.
  • Juan Manuel Zarauza Universidad Nacional de La Plata, Facultad de Ciencias Exactas, Centro de Investigación y Desarrollo en Criotecnología de Alimentos, Calle 47 y 116, CP (1900) La Plata, Buenos Aires, Argentina.
  • Joaquín Héctor Hasperué Universidad Nacional de La Plata, Facultad de Ciencias Agrarias y Forestales, Laboratorio de Investigación en Productos Agroindustriales, Calle 60 y 119, s/no, CP (1900) La Plata, Buenos Aires, Argentina.
  • Luis María Rodoni Universidad Nacional de La Plata, Facultad de Ciencias Agrarias y Forestales, Laboratorio de Investigación en Productos Agroindustriales, Calle 60 y 119, s/no, CP (1900) La Plata, Buenos Aires, Argentina.
  • Ariel Roberto Vicente Universidad Nacional de La Plata, Facultad de Ciencias Agrarias y Forestales, Laboratorio de Investigación en Productos Agroindustriales, Calle 60 y 119, s/no, CP (1900) La Plata, Buenos Aires, Argentina.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2019.v54.26493

Palavras-chave:

Cucurbita maxima, dano pelo frio, cucurbitáceas, pós-colheita, armazenamento

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da maturidade, à época da colheita, sobre a composição, a qualidade e a vida pós-colheita da abóbora “zapallito” (Cucurbita maxima var. zapallito). Os frutos foram colhidos em três estágios de desenvolvimento – pequeno, médio e grande, com diâmetros de 30, 70 e 90±10 mm, respectivamente – e foram armazenados a 0 e 5°C por 26 dias e, posteriormente, a 20°C por 2 dias. Determinaram-se os seguintes parâmetros: respiração, firmeza, cor, teor de clorofilas, carotenoides, açúcares, acidez, compostos fenólicos, antioxidantes, podridões, perda de massa e dano pelo frio (CI). As abóboras pequenas de cor clara foram mais propensas à desidratação e à podridão. O atraso da colheita reduziu acentuadamente o conteúdo de carotenoides, a acidez e a taxa de respiração da fruta; no entanto, não afetou a firmeza nem o teor de açúcar. Já a clorofila mostrou uma tendência crescente durante o desenvolvimento da fruta. As abóboras pequenas apresentaram níveis 100% maiores de fenólicos e antioxidantes do que as frutas médias e grandes, mas foram mais sensíveis ao CI. Não se observaram diferenças quanto à suscetibilidade ao CI entre as frutas médias e grandes. A qualidade das abóboras pequenas, médias e grandes permaneceu aceitável por 12, 19 e 26 dias a 5ºC, respectivamente, mais 2 dias a 20ºC.

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Publicado

2019-05-31

Como Citar

Massolo, J. F., Zarauza, J. M., Hasperué, J. H., Rodoni, L. M., & Vicente, A. R. (2019). Maturidade à colheita e qualidade pós‑colheita da abóbora de verão. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 54(X), e00133. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2019.v54.26493