Óleo essencial de hortelã-pimenta como anestésico e sua toxicidade para juvenis de jundiá

Autores

  • Diogo Bessa Neves Spanghero Universidade Federal de Alagoas, Laboratório de Inovação em Aquacultura, Avenida Beira Rio, s/no, Centro Histórico, CEP 57200-000 Penedo, AL.
  • Emília Carolina Alencar de Medeiros Spanghero Universidade Federal de Santa Catarina, Laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de Água Doce, Rodovia Francisco Thomaz dos Santos, no 3.532, Armação do Pântano do Sul, CEP 88066-260 Florianópolis, SC.
  • Janaína dos Santos Pedron Universidade Federal de Santa Catarina, Laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de Água Doce, Rodovia Francisco Thomaz dos Santos, no 3.532, Armação do Pântano do Sul, CEP 88066-260 Florianópolis, SC.
  • Edsandra Campos Chagas Embrapa Amazônia Ocidental, Rodovia AM-10, Km 29, Caixa Postal 319, CEP 69010-970 Manaus, AM.
  • Francisco Célio Maia Chaves Embrapa Amazônia Ocidental, Rodovia AM-10, Km 29, Caixa Postal 319, CEP 69010-970 Manaus, AM.
  • Evoy Zaniboni-Filho Universidade Federal de Santa Catarina, Laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de Água Doce, Rodovia Francisco Thomaz dos Santos, no 3.532, Armação do Pântano do Sul, CEP 88066-260 Florianópolis, SC.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2019.v54.26498

Palavras-chave:

Mentha piperita, Rhamdia quelen, anestesia, brânquias, histologia, concentração letal

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade e o potencial como anestésico do óleo essencial de hortelã-pimenta (Mentha piperita) para juvenis de jundiá (Rhamdia quelen). Para determinar a concentração letal em 4 horas (LC50-4h), 210 peixes (3,08±0,8 g e 7,59±0,67 cm) foram expostos a 0, 20, 50, 80, 110 e 140 mg L-1 do óleo essencial. Para avaliar o potencial anestésico, nove peixes foram individualmente expostos à cada concentração (50, 80, 110 e 140 mg L-1) de óleo utilizada. Os parâmetros de qualidade da água foram controlados. A taxa de mortalidade e a severidade e a abrangência das lesões branquiais de juvenis de jundiá em 4 horas de exposição cresceu com o aumento da concentração do óleo essencial de hortelã-pimenta, com LC50-4h estimada em 75,06 mg L-1. As principais lesões branquiais foram: congestão do seio venoso da lamela primária e na base da lamela secundária; hiperplasia interlamelar e com fusão das lamelas; descolamento do epitélio; dilatação do seio venoso; edema justalamelar; e aneurisma. Entretanto, esse óleo é eficiente anestésico para juvenis de jundiá na concentração de 80 mg L-1, com reduzido tempo de anestesia (<4 min) e de recuperação (<10 min), sem mortalidade.

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Publicado

2019-06-17

Como Citar

Spanghero, D. B. N., Spanghero, E. C. A. de M., Pedron, J. dos S., Chagas, E. C., Chaves, F. C. M., & Zaniboni-Filho, E. (2019). Óleo essencial de hortelã-pimenta como anestésico e sua toxicidade para juvenis de jundiá. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 54(X), e00367. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2019.v54.26498