Heterose e distância genética em híbridos intervarietais de milho

Autores

  • Diego Baretta Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, CEP 96010-900 Capão do Leão, RS.
  • Maicon Nardino Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitotecnia, Campus Universitário, CEP 36570-900, Viçosa, MG.
  • Alan Junior de Pelegrin Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, CEP 96010-900 Capão do Leão, RS.
  • Victoria Freitas de Oliveira Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, CEP 96010-900 Capão do Leão, RS.
  • Mauricio Ferrari SLC Agrícola, Rua Bernardo Pires, no 128, 4.º andar, Santana, CEP 90620010 Porto Alegre, RS.
  • Ivan Ricardo Carvalho Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, CEP 96010-900 Capão do Leão, RS.
  • Vinícius Jardel Szareski Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, CEP 96010-900 Capão do Leão, RS.
  • Willian Silva Barros Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, CEP 96010-900 Capão do Leão, RS.
  • Antonio Costa de Oliveira Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, CEP 96010-900 Capão do Leão, RS.
  • Velci Queiróz de Souza Universidade Federal do Pampa, Campus São Gabriel, Avenida Antônio Trilha, no 1.847, Centro, CEP 96450000 São Gabriel, RS.
  • Luciano Carlos da Maia Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, CEP 96010-900 Capão do Leão, RS.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2019.v54.26619

Palavras-chave:

Zea mays, dissimilaridade genética, heterose, populações crioulas, topcross

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de híbridos de milho (Zea mays) intervarietais, a partir de cruzamentos topcross entre populações crioulas, além de confirmar se a dissimilaridade genética entre as populações é correlacionada à heterose dos híbridos intervarietais no campo. Nove híbridos topcross foram avaliados com seu testador 'BRS Planalto', e as seguintes populações crioulas foram utilizadas como genitores: Argentino Branco, Dente de Ouro, Amarelão, Criolão, Caiano Rajado, Branco Oito Carreiras, Branco Roxo Índio, Cateto Branco e Argentino Amarelo. O testador 'BRS Planalto' e os híbridos topcross Branco Oito Carreiras x 'BRS Planalto' e Criolão x 'BRS Planalto' apresentaram maior potencial per se quanto ao rendimento de grãos. O topcross Branco Oito Carreiras x 'BRS Planalto' apresentou melhor desempenho quanto ao número de grãos por fileira, massa de grãos da espiga e diâmetro de espiga, enquanto o Criolão x 'BRS Planalto' apresentou melhor desempenho quanto ao número de grãos por fileira e comprimento de espiga. As maiores estimativas de distância genética não implicaram, necessariamente, altos valores de heterose, e tiveram correlação apenas com o comprimento da espiga. Portanto, não é possível predizer os efeitos de alta heterose sobre o rendimento de grãos, com base na distância genética entre as populações envolvidas nos cruzamentos.

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Publicado

2019-11-20

Como Citar

Baretta, D., Nardino, M., Pelegrin, A. J. de, Oliveira, V. F. de, Ferrari, M., Carvalho, I. R., … Maia, L. C. da. (2019). Heterose e distância genética em híbridos intervarietais de milho. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 54(X), e00265. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2019.v54.26619