Desempenho agronômico de alho infectado e de alho livre de vírus com diferentes tamanhos de bulbos e bulbilhos

Autores

  • Josué Clock Marodin Universidade Estadual do Centro-Oeste, Campus Cedeteg, Rua Simeão Camargo Varela de Sá, no 03, Vila Carli, CEP 85040-080 Guarapuava, PR.
  • Francisco Vilela Resende Embrapa Hortaliças, Rodovia BR-060, Km 09, Fazenda Tamanduá, Caixa Postal 218, CEP 70275-970 Brasília, DF.
  • André Gabriel Universidade Estadual do Centro-Oeste, Campus Cedeteg, Rua Simeão Camargo Varela de Sá, no 03, Vila Carli, CEP 85040-080 Guarapuava, PR.
  • Rovilson José de Souza Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Caixa Postal 3037, CEP 37200-000 Lavras, MG.
  • Juliano Tadeu Vilela de Resende Universidade Estadual de Londrina, Rodovia Celso Garcia Cid, PR-445, Km 380, no 10.011, CEP 86057-970 Londrina, PR.
  • Cristhiano Kopanski Camargo Universidade Estadual do Centro-Oeste, Campus Cedeteg, Rua Simeão Camargo Varela de Sá, no 03, Vila Carli, CEP 85040-080 Guarapuava, PR.
  • André Ricardo Zeist Universidade do Oeste Paulista, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Campus II, SP-270, Km 572, Limoeiro, CEP 19026- 310 Presidente Prudente, SP.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2019.v54.26631

Palavras-chave:

Allium sativum, alho-semente, desenvolvimento vegetativo, classificação comercial

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e a produção de um clone de alho submetido a condições de infecção viral e livre de vírus, com base na classificação por tamanho de bulbos e bulbilhos. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de bulbilhos infectados com vírus ou não infectados, obtidos de bulbos de quatro classes de tamanho e de bulbilhos com três diâmetros de peneira. Avaliaram-se as características vegetativas e a produção das plantas. As plantas infectadas por complexos virais apresentaram redução na emergência (8,4%), na altura de planta (9,8%) e na produção comercial de bulbos (39,4%), além de menor massa média de bulbos e bulbilhos. O clone livre de vírus teve maior produção de bulbos nas classes 5 (42‒47 mm), 6 (47‒56 mm) e 7 (>56 mm), bem como menor influência no padrão comercial, em razão da variação do tamanho do alho-semente. No clone infectado, os bulbos de classe 6 e os bulbilhos de peneira 1 (15×25) produziram bulbos de maior valor comercial. O alho-semente livre de vírus e com bulbos e bulbilhos de tamanho médio e grande produz bulbos de maior valor comercial, enquanto, para o alho infectado, isto só é possível com o alho de maior tamanho.

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Publicado

2019-11-19

Como Citar

Marodin, J. C., Resende, F. V., Gabriel, A., Souza, R. J. de, Resende, J. T. V. de, Camargo, C. K., & Zeist, A. R. (2019). Desempenho agronômico de alho infectado e de alho livre de vírus com diferentes tamanhos de bulbos e bulbilhos. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 54(X), e01448. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2019.v54.26631