Fixação biológica de nitrogênio e recuperação de N-ureia em pastagem de 'Coastcross-1' tratada com Azospirillum brasilense

Autores

  • Priscila Flôres Aguirre Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Zootecnia, Avenida Roraima, no 1.000, CEP 97105-900 Santa Maria, RS.
  • Sandro José Giacomini Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Solos, Avenida Roraima, no 1.000, CEP 97105-900 Santa Maria, RS, Brazil.
  • Clair Jorge Olivo Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Zootecnia, Avenida Roraima, no 1.000, CEP 97105-900 Santa Maria, RS.
  • Vinicius Felipe Bratz Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Zootecnia, Avenida Roraima, no 1.000, CEP 97105-900 Santa Maria, RS.
  • Maurício Pase Quatrin Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Zootecnia, Avenida Roraima, no 1.000, CEP 97105-900 Santa Maria, RS.
  • Gilmar Luiz Schaefer Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Solos, Avenida Roraima, no 1.000, CEP 97105-900 Santa Maria, RS, Brazil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2020.v55.26671

Palavras-chave:

Cynodon dactylon, produção de forragem, abundância natural de 15N

Resumo

O objetivo deste trabalho foi quantificar o efeito da inoculação de Azospirillum brasilense (estirpes Ab-V5 e Ab-V6) na produção de forragem, na fixação biológica de nitrogênio (FBN) e na recuperação de 15N-ureia pela gramínea forrageira 'Coastcross-1'. O experimento foi feito em arranjo fatorial 2 (com e sem inoculação) × 2 (sem fertilização nitrogenada e com 100 kg  ha-1 de N por ano, na forma de ureia) × 7 (cortes). O método da abundância natural de 15N foi utilizado para determinar a FBN; para a recuperação de N-ureia, aplicou-se 15N-ureia marcada em microparcelas. As produções de forragem foram maiores nas gramíneas com inoculação, com 7,4 Mg ha-1 de matéria seca por ano, no tratamento sem N fertilizante, e 8,0 Mg ha-1 de matéria seca por ano no tratamento com 100 kg ha-1 de N por ano, o que mostra o efeito aditivo da inoculação e da fertilização nitrogenada. A contribuição da FBN foi de 23,0 e 53,8 kg ha-1 por ano para o tratamento sem fertilização de N, tanto nas plantas sem inoculação como naquelas com inoculação, respectivamente. A recuperação de 15N-ureia foi de 13,7 e 16,5 kg ha-1 por ano, para os tratamentos sem e com inoculação, respectivamente, o que corresponde a 13,7 e 16,5% do N-ureia aplicado. A inoculação com A. brasilense aumenta a produção de forragem e a contribuição da FBN para a nutrição nitrogenada de 'Coastcross-1', assim como a recuperação de N-ureia pela gramínea.

Downloads

Publicado

2020-03-17

Como Citar

Aguirre, P. F., Giacomini, S. J., Olivo, C. J., Bratz, V. F., Quatrin, M. P., & Schaefer, G. L. (2020). Fixação biológica de nitrogênio e recuperação de N-ureia em pastagem de ’Coastcross-1’ tratada com <i>Azospirillum brasilense</i>. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 55(X), e01242. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2020.v55.26671