Perfis proteicos de café durante a fermentação por diferentes métodos de inoculação de leveduras

Autores

  • Ana Paula Pereira Bressani Universidade Federal de Lavras, Departamento de Ciência dos Alimentos, Campus Universitário, Caixa Postal 3.037, CEP 37200-000 Lavras, MG.
  • Silvia Juliana Martinez Universidade Federal de Lavras, Departamento de Biologia, Campus Universitário, Caixa Postal 3.037, CEP 37200-000 Lavras, MG.
  • Leonardo de Figueiredo Vilela Universidade Federal de Lavras, Departamento de Biologia, Campus Universitário, Caixa Postal 3.037, CEP 37200-000 Lavras, MG.
  • Disney Ribeiro Dias Universidade Federal de Lavras, Departamento de Ciência dos Alimentos, Campus Universitário, Caixa Postal 3.037, CEP 37200-000 Lavras, MG.
  • Rosane Freitas Schwan Universidade Federal de Lavras, Departamento de Biologia, Campus Universitário, Caixa Postal 3.037, CEP 37200-000 Lavras, MG.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2020.v55.26680

Palavras-chave:

Candida parapsilosis, Saccharomyces cerevisiae, MALDI-TOF MS, cultura iniciadora

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil proteico de café arábica (Coffea arabica) fermentado por via natural e semisseco, submetido ou a tratamentos com diferentes métodos de inoculação com culturas iniciadoras ou a um controle sem inoculação. Saccharomyces cerevisiae CCMA 0543 e Candida parapsilosis CCMA 0544 foram inoculadas separadamente no café, por pulverização direta nos frutos-cereja, em um terreiro suspenso, ou em baldes, por 16 horas antes da secagem ao sol. A quantificação de proteínas mostrou uma diferença significativa no perfil proteico das amostras colhidas, após fermentação seca natural. A análise MALDI-TOF MS gerou uma lista de 96 picos com diferentes proporções massa/carga (m/z), nas amostras colhidas no início e ao final da fermentação. O maior número de picos no café processado seco ao natural foi observado ao final da fermentação nas amostras com inoculação de S. cerevisiae CCMA 0543, no balde e nas amostras de C. parapsilosis CCMA 0544 pulverizadas no terraço. No entanto, no café processado semisseco, o maior número de picos foi observado no tempo inicial de fermentação, com diminuição dos picos dos peptídeos após a fermentação. A fermentação com diferentes microrganismos, tipos de processamento e métodos de inoculação afeta os perfis m/z e influencia os tipos de proteínas encontradas no café.

 

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Publicado

2020-04-29

Como Citar

Bressani, A. P. P., Martinez, S. J., Vilela, L. de F., Dias, D. R., & Schwan, R. F. (2020). Perfis proteicos de café durante a fermentação por diferentes métodos de inoculação de leveduras. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 55(X), e01159. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2020.v55.26680