Volatilização de amônia e produção de milho fertilizado com diferentes fontes de nitrogênio no semiárido brasileiro

Autores

  • Wadson de Menezes Santos Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rodovia BR-465, Km 7, CEP 23890-000 Seropédica, RJ.
  • Bruno José Rodrigues Alves Embrapa Agrobiologia, BR-465, Km 7, Ecologia, CEP 23891-000 Seropédica, RJ.
  • Segundo Urquiaga Embrapa Agrobiologia, BR-465, Km 7, Ecologia, CEP 23891-000 Seropédica, RJ.
  • Edson Patto Pacheco Embrapa Tabuleiros Costeiros, Avenida Beira Mar, no 3.250, Jardim, CEP 49025-040 Aracaju, SE.
  • Inácio de Barros Embrapa Gado de Leite, Rua Eugênio do Nascimento, no 610, Dom Bosco, CEP 36038-330 Juiz de Fora, MG.
  • Marcelo Ferreira Fernandes Embrapa Tabuleiros Costeiros, Avenida Beira Mar, no 3.250, Jardim, CEP 49025-040 Aracaju, SE.
  • Josimar Nogueira Batista Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rodovia BR-465, Km 7, CEP 23890-000 Seropédica, RJ.
  • Eduardo Pires Bender Universidade Federal de Sergipe, Avenida Marechal Rondon, s/no, Jardim Rosa Elze, CEP 49100-000 São Cristóvão, SE.
  • Heraldo Namorato de Souza Petrobrás, Cenpes, Avenida Horácio Macedo, no 950, Cidade Universitária da UFRJ, CEP 21941-915 Rio de Janeiro, RJ.
  • Claudia Pozzi Jantalia Embrapa Agrobiologia, BR-465, Km 7, Ecologia, CEP 23891-000 Seropédica, RJ.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2020.v55.26738

Palavras-chave:

Zea mays, sulfato de amônio, mitigação, fertilizantes à base de ureia

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do uso de diferentes adubos nitrogenados nas perdas de N por volatilização de NH3 e no rendimento de grãos de cultura de milho (Zea mays) na região semiárida do estado de Sergipe. O milho foi manejado sob condições de sequeiro e preparo convencional. Os tratamentos de fertilização foram: ureia revestida com enxofre (SU) e ureia organomineral (OMU). Também foram incluídos ureia comercial e sulfato de amônio (SA) como referência de fontes de N com alto e baixo potencial de volatilização de NH3, além de um controle não fertilizado com N. As fontes de N foram aplicadas na superfície do solo a uma taxa de 150 kg ha-1 de N, como cobertura, no estádio V5 de crescimento do milho. O experimento foi realizado em 2015 e repetido em 2016. As perdas de N pela volatilização de NH3 foram diferentes entre as fontes de N nos dois anos de estudo, com SA tendo apresentado a menor perda de N e ureia comercial, a maior. Na área tratada com OMU, as perdas pela volatilização de NH3 foram controladas de forma consistente, tendo mostrado redução de 74 e 67% em relação à da ureia regular em ambos os anos. SU, no entanto, apenas mitigou as perdas de NH3 em 2015, tendo as aumentado em 2016, em comparação à ureia comercial. O rendimento de grãos e o status de N da planta de milho, avaliados pela folha-índice, não refletiram claramente a perda de N pela volatilização de NH3. Para o semiárido de Sergipe, OMU é o melhor fertilizante à base de ureia para mitigar as perdas de N pela volatilização de NH3, e o uso de SA é uma alternativa para aumentar o rendimento do milho e eliminar as perdas de N como NH3.

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Publicado

2020-09-02

Como Citar

Santos, W. de M., Alves, B. J. R., Urquiaga, S., Pacheco, E. P., Barros, I. de, Fernandes, M. F., … Jantalia, C. P. (2020). Volatilização de amônia e produção de milho fertilizado com diferentes fontes de nitrogênio no semiárido brasileiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 55(X), e01036. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2020.v55.26738