Estresse hídrico durante a fase reprodutiva de duas linhagens de soja

Autores

  • Vanessa do Rosário Rosa Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Biologia Vegetal, Avenida Peter Henry Rolfs, s/no, Campus Universitário, CEP 36570-900 Viçosa, MG.
  • Adinan Alves da Silva Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Biologia Vegetal, Avenida Peter Henry Rolfs, s/no, Campus Universitário, CEP 36570-900 Viçosa, MG.
  • Danielle Santos Brito Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Biologia Geral, Avenida Peter Henry Rolfs, s/no, Campus Universitário, CEP 36570-900 Viçosa, MG.
  • José Domingos Pereira Júnior Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Biologia Geral, Avenida Peter Henry Rolfs, s/no, Campus Universitário, CEP 36570-900 Viçosa, MG.
  • Cíntia Oliveira Silva Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Biologia Vegetal, Avenida Peter Henry Rolfs, s/no, Campus Universitário, CEP 36570-900 Viçosa, MG.
  • Maximiller Dal-Bianco Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, Avenida Peter Henry Rolfs, s/no, Campus Universitário, CEP 36570-900 Viçosa, MG.
  • Juraci Alves de Oliveira Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Biologia Geral, Avenida Peter Henry Rolfs, s/no, Campus Universitário, CEP 36570-900 Viçosa, MG.
  • Cleberson Ribeiro Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Biologia Geral, Avenida Peter Henry Rolfs, s/no, Campus Universitário, CEP 36570-900 Viçosa, MG.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2020.v55.26800

Palavras-chave:

Glycine max, estresse oxidativo, fotossíntese, produtividade, prolina, deficit hídrico

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do estresse hídrico no estádio reprodutivo (R3) sobre os parâmetros fisiológicos e o rendimento de grãos de duas linhagens de soja (Glycine max). As linhagens de soja Vx-08-10819 e Vx-08-11614 foram cultivadas em casa de vegetação, onde foram irrigadas até atingirem o estágio de desenvolvimento R3. Durante três dias, o peso dos vasos foi monitorado diariamente para manter 100, 60 e 40% da capacidade de campo (controle e estresses moderado e severo, respectivamente). Foram determinados os parâmetros trocas gasosas e fluorescência da clorofila a, além dos pigmentos cloroplastídicos, solutos osmorregulatórios e enzimas antioxidantes. Após o estresse, as plantas foram reidratadas até o final do estádio reprodutivo (R8) para avaliar o rendimento de grãos. Vx-08-10819 apresentou características que contribuíram para a tolerância à seca, como melhor eficiência no uso da água, modulação da área foliar e atividade enzimática, bem como aparato fotossintético mais eficiente e menor peroxidação lipídica que Vx-08-11614. Além disso, Vx-08-10819 manteve sua produtividade mesmo após deficiência hídrica severa. Em contraste, as limitações hídricas afetaram negativamente a produtividade de Vx-08-11614. A linhagem de soja Vx-08-10819 pode suportar eficientemente períodos de seca durante o estádio reprodutivo, sem que haja interferência no rendimento final de grãos.

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Publicado

2020-10-23

Como Citar

Rosa, V. do R., Silva, A. A. da, Brito, D. S., Pereira Júnior, J. D., Silva, C. O., Dal-Bianco, M., … Ribeiro, C. (2020). Estresse hídrico durante a fase reprodutiva de duas linhagens de soja. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 55(X), e01736. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2020.v55.26800