Comportamento fenológico de acessos de feijoa em seu principal centro de diversidade

Autores

  • Fernando David Sánchez-Mora Facultad de Ingeniería Agronómica, Campus Experimental La Teodomira, Universidad Técnica de Manabí, Km 13.5, Vía Lodana, Santa Ana EC13132, Ecuador.
  • Luciano Saifert Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Rodovia Admar Gonzaga, no 1.346, CEP 88040-900 Florianópolis, SC.
  • Marlise Nara Ciotta Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, Estação Experimental de São Joaquim, Rua João Araújo Lima, no 102, Bairro Jardim Caiçara, CEP 88600 000 São Joaquim, SC.
  • Humberto Nunes Ribeiro Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, Estação Experimental de São Joaquim, Rua João Araújo Lima, no 102, Bairro Jardim Caiçara, CEP 88600 000 São Joaquim, SC.
  • Luciane Isabel Malinovski Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Rodovia Admar Gonzaga, no 1.346, CEP 88040-900 Florianópolis, SC.
  • Karine Louise dos Santos Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Ciências Naturais e Sociais, Campus de Curitibanos, Caixa Postal 101, CEP 89520-000 Curitibanos, SC.
  • Jean Pierre Henri Joseph Ducroquet Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, Estação Experimental de São Joaquim, Rua João Araújo Lima, no 102, Bairro Jardim Caiçara, CEP 88600 000 São Joaquim, SC.
  • Rubens Onofre Nodari Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Rodovia Admar Gonzaga, no 1.346, CEP 88040-900 Florianópolis, SC.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2020.v55.26807

Palavras-chave:

Acca sellowiana, temperatura base, graus-dia de desenvolvimento, goiabeira-serrana, soma térmica

Resumo

O objetivo deste trabalho foi identificar a temperatura base mínima (Tb) e a temperatura base máxima (TB), para predizer o requerimento térmico de seis estágios fenológicos de acessos de feijoa (Acca sellowiana). Durante dez safras não sequenciais (2004 a 2017), 247 acessos, mantidos no Banco Ativo de Germoplasma, em São Joaquim, no estado de Santa Catarina, Brasil, tiveram seus dados registrados quanto a: início de brotação (IB), início de floração (IF), fim de floração (FF), início de colheita (IC) e fim de colheita (FC). A Tb e a TB foram estimadas pelo método de mínima variabilidade de Arnold, e os requerimentos térmicos foram obtidos pelo método de Ometto. Os valores de Tb a 7,76°C e TB a 17,0°C foram necessários quando as plantas de feijoa começaram a crescer (estágio IB), logo após o inverno; e Tb a 10,6°C e TB a 19,5°C foram os valores calculados de IB até IC. A brotação dos acessos iniciou-se em meados de setembro (50,6%); a floração ocorreu predominantemente em novembro (90%); e a colheita iniciou-se em março, tendo-se estendido até maio. São necessários cerca de 176 dias, com 1.014,4 graus-dia, para completar o ciclo produtivo desde IB até IC. Os acessos de feijoa de maturação precoce, intermediária e tardia apresentam diferentes exigências de requerimento térmico.

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Publicado

2020-11-11

Como Citar

Sánchez-Mora, F. D., Saifert, L., Ciotta, M. N., Ribeiro, H. N., Malinovski, L. I., Santos, K. L. dos, … Nodari, R. O. (2020). Comportamento fenológico de acessos de feijoa em seu principal centro de diversidade. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 55(X), e01778. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2020.v55.26807