Hidrolisado proteico de carne mecanicamente separada de tilápia-do-nilo

Autores

  • Cassandra Meireles Terres-Ribeiro Universidade Estadual de Maringá, Avenida Colombo, no 5.790, Bloco J-45, Sala 137, CEP 87020-900 Maringá, PR.
  • André Marcelo Knak Faculdades da Indústria - Senai Toledo, Rua Júlio de Castilhos, no 3.465, CEP 85904-175 Toledo, PR.
  • Rosana Aparecida da Silva Buzanello Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Avenida Brasil, no 4.232, Independência, CEP 85884-000 Medianeira, PR.
  • Denise Pastore de Lima Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Avenida Brasil, no 4.232, Independência, CEP 85884-000 Medianeira, PR.
  • Roberto Montanhini Neto RMN Consultoria Veterinária Ltda., Rua Dom Pedro II, no 2665, CEP 85902-010 Toledo, PR.
  • Ricardo Pereira Ribeiro Universidade Estadual de Maringá, Avenida Colombo, no 5.790, Bloco J-45, Sala 137, CEP 87020-900 Maringá, PR.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2020.v55.26837

Palavras-chave:

Oreochromis niloticus, subproduto de pescado, hidrólise, suplemento proteico

Resumo

O objetivo deste trabalho foi obter, por via enzimática, um hidrolisado proteico de tilápia em pó, por dois métodos de secagem, e realizar uma caracterização físico-química dos produtos finais, bem como avaliar sua estabilidade térmica. Foram realizadas análises de composição proximal, aminograma, perfil de ácidos graxos, pH, cor, atividade da água e análises microbiológicas. A proteína bruta foi o componente proeminente, com 87% no pó obtido por secagem por aspersão e 89% no pó liofilizado, e não apresentou diferença estatística. As amostras não apresentaram crescimento bacteriano, o que pode estar associado à baixa atividade de água dos produtos. As amostras secas tiveram b* positivo, e as amostras secas por liofilização mostraram-se mais amareladas do que as obtidas por aspersão. A secagem em ambos os métodos promoveu luminosidades semelhantes, próximas à cor branca. Na análise térmica, as amostras apresentaram perda de massa de 26% a 200°C, e a degradação foi observada a temperaturas a partir de 290°C. A hidrólise enzimática é eficiente, e os hidrolisados proteicos de tilápia em pó contém todos os aminoácidos essenciais. O hidrolisado apresenta teor de proteína semelhante em amostras secas por aspersão e liofilizadas, e os produtos finais são estáveis em altas temperaturas.

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Publicado

2020-12-14

Como Citar

Terres-Ribeiro, C. M., Knak, A. M., Buzanello, R. A. da S., Lima, D. P. de, Montanhini Neto, R., & Ribeiro, R. P. (2020). Hidrolisado proteico de carne mecanicamente separada de tilápia-do-nilo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 55(X), e01652. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2020.v55.26837