Associação enzimática na ração de poedeiras criadas em sistema “cage-free” alternativo

Autores

  • Valquíria Sousa Silva Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia, Campus do Pici, Bloco 810, CEP 60440-900 Fortaleza, CE.
  • Kênia Ferreira Rodrigues Universidade Federal do Tocantins, Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Zootecnia, Campus de Araguaína, BR-153, Km 112, s/no, Caixa Postal 132, CEP 77804-970 Araguaína, TO.
  • Everton Luis Krabbe Embrapa Suínos e Aves, Rodovia BR-153, Km 110, Distrito de Tamanduá, Caixa Postal 321, CEP 89715-899 Concórdia, SC.
  • Roberta Gomes Marçal Vieira Vaz Universidade Federal do Tocantins, Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Zootecnia, Campus de Araguaína, BR-153, Km 112, s/no, Caixa Postal 132, CEP 77804-970 Araguaína, TO.
  • Valdir Silveira de Ávila Embrapa Suínos e Aves, Rodovia BR-153, Km 110, Distrito de Tamanduá, Caixa Postal 321, CEP 89715-899 Concórdia, SC.
  • Cristiele Lange Contreira Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Avenida Eliseu Maciel, s/no, Campus UFPel, Caixa Postal 354, CEP 96160-000 Capão do Leão, RS.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2021.v56.26915

Palavras-chave:

qualidade de ovos, matriz nutricional, fitase, bem-estar, xilanase

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de associações enzimáticas em rações, com diferentes matrizes nutricionais, para poedeiras criadas em sistema “cage-free” alternativo. O experimento foi realizado com 800 poedeiras Isa Brown de 24–30 semanas de idade, distribuídas em arranjo fatorial 2x2, com duas associações de enzimas (fitase e xilanase) e duas matrizes nutricionais (convencional e supervalorizada). Os tratamentos foram: T1, fitase (450 FTU por kilogram) + xilanase (12.000 BXU por kilogram), com uso da matriz I (100 Kcal kg-1 de energia metabolizável aparente, 0,16% de cálcio, 0,15% de fósforo disponível, 0,03% de sódio e 0,02% de lisina digestível); T2, fitase (1.500 FTU por kilogram) e matriz I; T3, fitase (450 FTU por kilogram) + xilanase (12.000 BXU por kilogram), com uso da matriz II (120 Kcal kg-1 de energia metabolizável aparente, 0,22% de cálcio, 0,20% de fósforo disponível, 0,04 de sódio e 0,05% de lisina digestível); e T4, fitase (1.500 FTU por kilogram) e matriz II. Foram analisadas variáveis de desempenho produtivo e qualidade externa e interna dos ovos. O uso de fitase ou da associação fitase + xilanase, independentemente da matriz nutricional utilizada, conseguiu atender às exigências nutricionais dos animais e manter o seu desempenho produtivo. Porém, a combinação fitase + xilanase e a adoção da matriz I foi mais eficiente.

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Publicado

2021-05-13

Como Citar

Silva, V. S., Rodrigues, K. F., Krabbe, E. L., Vaz, R. G. M. V., Ávila, V. S. de, & Contreira, C. L. (2021). Associação enzimática na ração de poedeiras criadas em sistema “cage-free” alternativo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 56(Y), e02275. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2021.v56.26915