Mineralização de compostos de dejetos líquidos de suínos tratados com xisto retortado e dicianodiamida em dois solos contrastantes

Autores

  • Luanna Corrêa Monteiro Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Solos, Avenida Roraima, no 1.000, Cidade Universitária, Camobi, CEP 97105-900 Santa Maria, RS.
  • Celso Aita Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Solos, Avenida Roraima, no 1.000, Cidade Universitária, Camobi, CEP 97105-900 Santa Maria, RS.
  • Janquieli Schirmann Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Solos, Avenida Roraima, no 1.000, Cidade Universitária, Camobi, CEP 97105-900 Santa Maria, RS.
  • Stefen Barbosa Pujo Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Solos, Avenida Roraima, no 1.000, Cidade Universitária, Camobi, CEP 97105-900 Santa Maria, RS.
  • Diego Antônio Giacomini Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Solos, Avenida Roraima, no 1.000, Cidade Universitária, Camobi, CEP 97105-900 Santa Maria, RS.
  • Kathleen da Silva Paust Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Solos, Avenida Roraima, no 1.000, Cidade Universitária, Camobi, CEP 97105-900 Santa Maria, RS.
  • Carlos Augusto Posser Silveira Embrapa Clima Temperado, Rodovia BR-392, Km 78, 9° Distrito, Monte Bonito, Caixa Postal 403, CEP 96010-971 Pelotas, RS.
  • Sandro José Giacomini Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Solos, Avenida Roraima, no 1.000, Cidade Universitária, Camobi, CEP 97105-900 Santa Maria, RS.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2021.v56.26937

Palavras-chave:

compostagem automatizada, dióxido de carbono, decomposição, textura do solo

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a mineralização de carbono e nitrogênio no solo após a aplicação de compostos produzidos numa planta de compostagem automatizada, tendo-se utilizado dejetos líquidos de suínos (DLS), com e sem a adição de xisto retortado (XR) e dicianodiamida (DCD) durante a compostagem. Estudos laboratoriais foram conduzidos durante 180 dias, em dois solos com características contrastantes: Argissolo franco-arenoso e Latossolo argiloso, que foram manejados por mais de 10 anos em sistema plantio direto. Os compostos foram completamente misturados com os solos. A mineralização do C e do N do composto foi avaliada pela medição contínua do CO2 emitido e periódica do conteúdo de N mineral (NH4+ + NO3-) dos solos, respectivamente. A mineralização do C do composto sem a adição de XR e DCD foi maior no solo franco-arenoso (20.5%) do que no argiloso (13.9%). Similarmente, 19.4% do N total do composto foi mineralizado no solo franco-arenoso e 10.9% no solo argiloso. A presença do XR no composto reduziu a mineralização do C em 54%, comparado ao tratamento sem aditivos, no solo franco-arenoso e causou imobilização líquida de N em ambos os solos durante a incubação. A adição de DCD durante a compostagem dos DLS não afetou a mineralização do C e do N do composto em ambos os solos. A adição de XR durante a compostagem dos DLS favorece a retenção do C do composto no solo, principalmente no franco-arenoso, porém resulta em imobilização líquida de N.

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Publicado

2021-08-30

Como Citar

Monteiro, L. C., Aita, C., Schirmann, J., Pujo, S. B., Giacomini, D. A., Paust, K. da S., … Giacomini, S. J. (2021). Mineralização de compostos de dejetos líquidos de suínos tratados com xisto retortado e dicianodiamida em dois solos contrastantes. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 56(Y), e01393. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2021.v56.26937

Edição

Seção

NÚMERO TEMÁTICO - AGROMINERAIS REGIONAIS