Tempos de descanso pré-abate no escore de temperamento e na qualidade da carne de bovinos de corte

Autores

  • Sandra Vieira de Moura Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Zootecnia, Campus Capão do Leão, s/no, CEP 96010-610 Pelotas, RS.
  • Isabella Dias Barbosa Silveira Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Zootecnia, Campus Capão do Leão, s/no, CEP 96010-610 Pelotas, RS.
  • Otoniel Geter Lauz Ferreira Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Zootecnia, Campus Capão do Leão, s/no, CEP 96010-610 Pelotas, RS.
  • Fábio Souza Mendonça Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Zootecnia, Campus Capão do Leão, s/no, CEP 96010-610 Pelotas, RS.
  • Sheilla Madruga Moreira Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Zootecnia, Campus Capão do Leão, s/no, CEP 96010-610 Pelotas, RS.
  • João Restle Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Veterinária e Zootecnia, Departamento de Zootecnia, Campus Samambaia, Avenida Esperança, s/no, Chácaras de Recreio Samambaia, CEP 74690-900 Goiânia, GO.
  • Javier Alexandre Bethancourt Garcia Universidade Federal de Lavras, Departamento de Zootecnia, CEP 37200-900 Lavras, MG.
  • Ricardo Zambarda Vaz Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Zootecnia e Ciências Biológicas, Campus Palmeira das Missões, Avenida Independência, no 3.751, Vista Alegre, CEP 98300-000 Palmeira das Missões, RS.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2021.v56.26976

Palavras-chave:

bem-estar animal, cortisol, maciez da carne, estresse

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes tempos de descanso pré-abate no temperamento, nos indicadores fisiológicos de estresse e na qualidade da carne de bovinos de corte. Trinta e dois novilhos mestiços Aberdeen Angus x Nelore castrados foram distribuídos em quatro tempos de descanso pré-abate: 12, 18, 24 e 48 horas. Foram avaliados as seguintes variáveis: níveis séricos dos indicadores fisiológicos de estresse glicose e cortisol (na chegada dos animais ao matadouro, após o período de descanso e no sangramento), temperamento animal (movimentação, resistência à aproximação e agressividade) e qualidade da carne (valor final para pH, capacidade de retenção de água, parâmetros de coloração e maciez). Com um maior período de descanso pré-abate, a pontuação de temperamento foi mais alta, o que indica que os animais estavam mais agitados e resistentes à aproximação de humanos. Os níveis séricos de cortisol e glicose correlacionam-se positivamente com o temperamento animal e negativamente com a qualidade da carne. No sangramento, observou-se aumento nos níveis de glicose e de cortisol, respectivamente, no tempo de descanso de mais de 24 horas e no de 12 horas. O tempo de descanso de 48 horas reduz a maciez da carne e sua capacidade de retenção de água.

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Publicado

2022-05-13

Como Citar

Moura, S. V. de, Silveira, I. D. B., Ferreira, O. G. L., Mendonça, F. S., Moreira, S. M., Restle, J., … Vaz, R. Z. (2022). Tempos de descanso pré-abate no escore de temperamento e na qualidade da carne de bovinos de corte. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 56(Y), e02349. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2021.v56.26976