Propagação vegetativa de Campomanesia phaea pelas técnicas de alporquia e enxertia
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2021.v56.26977Palavras-chave:
alporque, cambucizeiro, análise histológica, ácido indolbutírico, enxertoResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar as técnicas de alporquia e enxertia na produção de plantas de cambucizeiro (Campomanesia phaea). Foram conduzidos dois experimentos em blocos ao acaso para alporquia, com plantas adultas de cambuci, e dois inteiramente casualizados para a enxertia, utilizando mudas. A alporquia foi avaliada com diferentes doses de ácido indolbutírico, e as técnicas do tipo inglês simples e fenda lateral foram utilizadas para a enxertia. O enraizamento dos alporques não foi favorecido pela aplicação de doses de ácido indolbutírico, enquanto a enxertia do tipo fenda lateral garantiu a fixação de 6% dos enxertos. Análises histológicas dos alporques revelaram atividade das células parenquimáticas do xilema na formação de estruturas similares a calos. Nas plantas enxertadas, essas células garantiram a união e a regeneração dos tecidos. A técnica da alporquia foi inviável, mas a enxertia é recomendada para fixação de genótipos de cambucizeiro.