Propagação vegetativa de Campomanesia phaea pelas técnicas de alporquia e enxertia

Autores

  • Marcelo Brossi Santoro Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Avenida Pádua Dias, no 11, Caixa Postal 9, CEP 13418-900 Piracicaba, SP.
  • Bruna do Amaral Brogio Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Avenida Pádua Dias, no 11, Caixa Postal 9, CEP 13418-900 Piracicaba, SP.
  • Silvana Catarina Sales Bueno Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável, Núcleo de Produção de Mudas de São Bento do Sapucaí, Avenida Sebastiao Ferreira dos Santos, no 371, CEP 12490-000 São Bento do Sapucaí, SP.
  • Francisco André Ossamu Tanaka Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Avenida Pádua Dias, no 11, Caixa Postal 9, CEP 13418-900 Piracicaba, SP.
  • Angelo Pedro Jacomino Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Avenida Pádua Dias, no 11, Caixa Postal 9, CEP 13418-900 Piracicaba, SP.
  • Simone Rodrigues da Silva Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Avenida Pádua Dias, no 11, Caixa Postal 9, CEP 13418-900 Piracicaba, SP.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2021.v56.26977

Palavras-chave:

alporque, cambucizeiro, análise histológica, ácido indolbutírico, enxerto

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar as técnicas de alporquia e enxertia na produção de plantas de cambucizeiro (Campomanesia phaea). Foram conduzidos dois experimentos em blocos ao acaso para alporquia, com plantas adultas de cambuci, e dois inteiramente casualizados para a enxertia, utilizando mudas. A alporquia foi avaliada com diferentes doses de ácido indolbutírico, e as técnicas do tipo inglês simples e fenda lateral foram utilizadas para a enxertia. O enraizamento dos alporques não foi favorecido pela aplicação de doses de ácido indolbutírico, enquanto a enxertia do tipo fenda lateral garantiu a fixação de 6% dos enxertos. Análises histológicas dos alporques revelaram atividade das células parenquimáticas do xilema na formação de estruturas similares a calos. Nas plantas enxertadas, essas células garantiram a união e a regeneração dos tecidos. A técnica da alporquia foi inviável, mas a enxertia é recomendada para fixação de genótipos de cambucizeiro.

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Publicado

2022-05-13

Como Citar

Santoro, M. B., Brogio, B. do A., Bueno, S. C. S., Tanaka, F. A. O., Jacomino, A. P., & Silva, S. R. da. (2022). Propagação vegetativa de <i>Campomanesia phaea</i> pelas técnicas de alporquia e enxertia. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 56(Y), e02402. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2021.v56.26977