Qualidade fisiológica de sementes de milho tratadas com inseticidas e armazenadas em diferentes temperaturas

Autores

  • Luiz Fernando de Souza Moraes Universidade Federal de Lavras, Departamento de Entomologia, Laboratório de Resistência de Plantas e Manejo Integrado de Pragas, Campus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.
  • Everson Reis Carvalho Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Setor de Sementes, Campus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.
  • Juliana Maria Espíndola Lima Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Setor de Sementes, Campus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.
  • Nasma Henriqueta da Sorte Cossa Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Setor de Sementes, Campus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.
  • Jhonata Cantuária Medeiros Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Setor de Sementes, Campus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2022.v57.27051

Palavras-chave:

Zea mays, deterioração, tratamento industrial de sementes, armazenabilidade

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tratamento industrial com inseticidas sobre a qualidade fisiológica de sementes de milho (Zea mays) ao longo do armazenamento, em diferentes temperaturas. Sementes dos híbridos BM 950 PRO3 e BM 709 PRO2 foram submetidas ao tratamento industrial com inseticidas à base de clorantraniliprole, ciantraniliprole e clotianidina, além de a um controle, e armazenadas em diferentes temperaturas (10, 20 e 30°C) por 0, 90, 180, 270 e 360 dias, em arranjo fatorial 4x3x5 para cada híbrido, em delineamento inteiramente casualizado. Para avaliar a qualidade das sementes, foram realizados testes de grau de umidade, germinação, emergência de plântulas, envelhecimento acelerado e de frio. Para as sementes dos dois híbridos, a germinação é preservada nos padrões mínimos de comercialização por até 360 dias de armazenamento, independentemente do inseticida ou da temperatura de armazenamento. A temperatura de 10°C preserva o vigor das sementes e minimiza os efeitos negativos causados pelos inseticidas durante o armazenamento. A 20 e 30°C, o vigor é cumulativamente prejudicado à medida que o armazenamento é prolongado, principalmente a 30°C. O clorantraniliprole resulta em maior preservação do vigor da semente, independentemente da temperatura de armazenamento, enquanto a clotianidina proporciona maior perda de vigor em sementes de milho tratadas industrialmente, especialmente quando armazenadas a 30°C.

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Publicado

2022-05-18

Como Citar

Moraes, L. F. de S., Carvalho, E. R., Lima, J. M. E., Cossa, N. H. da S., & Medeiros, J. C. (2022). Qualidade fisiológica de sementes de milho tratadas com inseticidas e armazenadas em diferentes temperaturas. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 57(Z), e02665. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2022.v57.27051