Medidas morfométricas para o dimorfismo sexual em equinos da raça Campolina

Autores

  • Lisia Castro Krebs Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Zootecnia, BR 465, Km 07, CEP 23897-000 Seropédica, RJ.
  • Marina Monteiro de Moraes Santos Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Zootecnia, BR 465, Km 07, CEP 23897-000 Seropédica, RJ.
  • Maria Claudia Siqueira Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Zootecnia, BR 465, Km 07, CEP 23897-000 Seropédica, RJ.
  • Brennda Paula Gonçalves de Araujo Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Zootecnia, BR 465, Km 07, CEP 23897-000 Seropédica, RJ.
  • Leonardo Gomes Oliveira Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Zootecnia, BR 465, Km 07, CEP 23897-000 Seropédica, RJ.
  • Fabiany Sousa Costa Feitosa Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Zootecnia, BR 465, Km 07, CEP 23897-000 Seropédica, RJ.
  • Gregório Miguel Ferreira de Camargo Universidade Federal da Bahia, Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia, Avenida Adhemar de Barros, no 500, Ondina, CEP 40170-110 Salvador, BA.
  • Chiara Albano de Araújo Oliveira Universidade Federal da Bahia, Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia, Avenida Adhemar de Barros, no 500, Ondina, CEP 40170-110 Salvador, BA.
  • Raphael Bermal Costa Universidade Federal da Bahia, Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia, Avenida Adhemar de Barros, no 500, Ondina, CEP 40170-110 Salvador, BA.
  • Erica Beatriz Schultz Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Zootecnia, BR 465, Km 07, CEP 23897-000 Seropédica, RJ.
  • Fernanda Nascimento de Godoi Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Zootecnia, BR 465, Km 07, CEP 23897-000 Seropédica, RJ.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2021.v56.27055

Palavras-chave:

Equus caballus, morfologia de equino, análise multivariada

Resumo

O objetivo deste trabalho foi distinguir o dimorfismo sexual de equinos da raça Campolina, por meio de medidas morfométricas, e classificá-los quanto ao sexo, tendo-se utilizado funções discriminantes. Foram mensurados 215 equinos, e avaliadas 39 medidas morfométricas. Realizaram-se análises de covariância e discriminante. Os machos foram mais altos e apresentaram peito mais largo, maior ângulo escapulo-umeral e maior pescoço, tanto em comprimento quanto em perímetro. As fêmeas apresentaram maior perímetro torácico, ancas mais largas e maior abertura dos ângulos coxo-solo e femorotibial. Em relação à classificação, as medidas de perímetros (85,58%) foram mais acuradas na diferenciação sexual do que as lineares (83,26%) e as angulares (73,02%). Quanto ao erro de classificação, do total de animais mensurados, de 10 a 20% das fêmeas foram categorizadas como machos. Além disso, de 11 a 38% dos machos foram categorizados como fêmeas. Conclui‑se que, das 39 medidas morfométricas avaliadas, 22 são responsáveis pelo dimorfismo sexual em equinos da raça Campolina. As medidas de perímetros e lineares fornecem classificação mais assertiva para determinar o dimorfismo sexual. As medidas angulares mostram maiores erros de classificação em relação ao sexo dos equinos.

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Publicado

2022-05-13

Como Citar

Krebs, L. C., Santos, M. M. de M., Siqueira, M. C., Araujo, B. P. G. de, Oliveira, L. G., Feitosa, F. S. C., … Godoi, F. N. de. (2022). Medidas morfométricas para o dimorfismo sexual em equinos da raça Campolina. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 56(Y), e02148. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2021.v56.27055