Produtividade de cafeeiro robusta em diferentes arranjos espaciais

Autores

  • Marcelo Curitiba Espindula Embrapa Rondônia, Rodovia BR-364, Km 5.5, Zona Rural, Caixa Postal 127, CEP 76815-800 Porto Velho, RO.
  • Leonardo Barreto Rocha Universidade Federal do Acre, Campus Floresta, Estrada do Canela Fina, Km 12, Gleba Formoso, CEP 69980-000 Cruzeiro do Sul, AC.
  • Raquel Schmidt Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes/Ceunes), Rodovia BR-101, Km 60, Litorâneo, CEP 29932-900 São Mateus, ES.
  • Rodrigo Barros Rocha Embrapa Rondônia, Rodovia BR-364, Km 5.5, Zona Rural, Caixa Postal 127, CEP 76815-800 Porto Velho, RO.
  • Jairo Rafael Machado Dias Fundação Universidade Federal de Rondônia, Avenida Norte Sul, no 7.300, Nova Morada CEP 76940-000 Rolim de Moura, RO.
  • Maísa Pinto Bravin Universidade Federal do Acre, Campus Floresta, Estrada do Canela Fina, Km 12, Gleba Formoso, CEP 69980-000 Cruzeiro do Sul, AC.
  • Fábio Luiz Partelli Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes/Ceunes), Rodovia BR-101, Km 60, Litorâneo, CEP 29932-900 São Mateus, ES.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2021.v56.27057

Palavras-chave:

Coffea canephora, densidade de plantas, hastes ortotrópicas, Amazônia

Resumo

O objetivo deste trabalho foi determinar a contribuição do número de hastes para a composição da produtividade individual das plantas e a produtividade individual e geral de cafeeiros robusta (Coffea canephora), em diferentes densidades de plantio, utilizando-se um número fixo de hastes por planta. O experimento foi realizado em duas fases. A primeira fase foi realizada entre 2011 e 2015, no município de Ouro Preto do Oeste, no estado de Rondônia (RO), para avaliar diferentes números de hastes por planta (1, 2, 3, 4, 5 e 6). A segunda fase foi conduzida entre 2013 e 2018, no município de Alta Floresta D’Oeste, RO, para avaliar densidades de plantio (a 1.666, 1.904, 2.222, 2.666 e 3.333 plantas por hectare), tendo-se utilizado a densidade inicial de quatro hastes por planta em todos os tratamentos. O incremento do número de hastes por planta promove resposta quadrática à produtividade média e acumulada dos cafeeiros, e a máxima produtividade é obtida com quatro hastes por planta. O número de hastes não deve exceder quatro, para evitar seu tombamento durante os anos de alta produção. A densidade de 3.333 plantas ha-1, com quatro hastes por planta e espaçamento de um metro, promove redução da produtividade individual das plantas, no entanto, resulta em maior produtividade geral da lavoura.

Downloads

Publicado

2022-05-13

Como Citar

Espindula, M. C., Rocha, L. B., Schmidt, R., Rocha, R. B., Dias, J. R. M., Bravin, M. P., & Partelli, F. L. (2022). Produtividade de cafeeiro robusta em diferentes arranjos espaciais. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 56(Y), e02516. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2021.v56.27057