Salmonella enterica e enterobactérias em carcaças suínas processadas em diferentes dias de abate

Autores

  • Douglas Rizzotto Schwegler Instituto Federal Catarinense, Pós-Graduação em Produção e Sanidade Animal, Campus Araquari, BR 280, Km 27, Caixa Postal 21, CEP 89245-000 Araquari, SC.
  • Julia Helena Montes Instituto Federal Catarinense, Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Produção Animal, Campus Araquari, BR 280, Km 27, Caixa Postal 21, CEP 89245-000 Araquari, SC.
  • Jalusa Deon Kich Embrapa Suínos e Aves, BR-153, Km 110, Distrito de Tamanduá, Caixa Postal 321, CEP 89715-899 Concórdia, SC.
  • Vanessa Peripolli Instituto Federal Catarinense, Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Produção Animal, Campus Araquari, BR 280, Km 27, Caixa Postal 21, CEP 89245-000 Araquari, SC.
  • Ivan Bianchi Instituto Federal Catarinense, Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Produção Animal, Campus Araquari, BR 280, Km 27, Caixa Postal 21, CEP 89245-000 Araquari, SC.
  • Juahil Martins de Oliveira Júnior Instituto Federal Catarinense, Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Produção Animal, Campus Araquari, BR 280, Km 27, Caixa Postal 21, CEP 89245-000 Araquari, SC.
  • Eduarda Hallal Duval Universidade Federal de Pelotas, Campus Capão do Leão, s/no, CEP 96160-000 Capão do Leão, RS.
  • Elizabeth Schwegler Instituto Federal Catarinense, Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Produção Animal, Campus Araquari, BR 280, Km 27, Caixa Postal 21, CEP 89245-000 Araquari, SC.
  • Fabiana Moreira Instituto Federal Catarinense, Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Produção Animal, Campus Araquari, BR 280, Km 27, Caixa Postal 21, CEP 89245-000 Araquari, SC.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2022.v57.27094

Palavras-chave:

doenças transmitidas por alimentos, frigorífico, lote de suíno

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a contaminação por Salmonella sp. e enterobactérias em carcaças suínas do primeiro e do último lote abatido na mesma semana, em diferentes etapas da linha de abate. Foram coletadas amostras do primeiro e do último lote abatido na segunda e na sexta-feira de cada semana, respectivamente, durante cinco semanas, o que totalizou dez lotes. De cada lote, foram coletadas dez carcaças, em oito etapas da linha de abate: sangria, escaldagem, chamuscador/evisceração, inspeção, retirada da medula espinhal, lavagem final, choque térmico e refrigeração. Um total de 800 amostras foi analisado para quantificação de Salmonella sp. e enterobactérias. O último lote da semana apresentou duas vezes mais chances de as carcaças estarem contaminadas com Salmonella sp. e, consequentemente, maior quantidade de enterobactérias (1,00 log10 UFC por centímetro quadrado) que o primeiro lote (0,88 log10 UFC por centímetro quadrado). Uma quantidade maior de enterobactérias também foi observada nas etapas de sangria (2,37 log10 UFC por centímetro quadrado) e escaldagem (2,36 log10 UFC por centímetro quadrado). Os últimos lotes abatidos na semana apresentam contaminação maior do que os primeiros, e há maior contaminação das carcaças suínas por Salmonella sp. e enterobactérias nas etapas iniciais do abate de suínos, isto é, na sangria e na escaldagem.

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Publicado

2022-07-22

Como Citar

Schwegler, D. R., Montes, J. H., Kich, J. D., Peripolli, V., Bianchi, I., Oliveira Júnior, J. M. de, … Moreira, F. (2022). <i>Salmonella enterica</i> e enterobactérias em carcaças suínas processadas em diferentes dias de abate. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 57(Z), e02813. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2022.v57.27094